sábado, 17 de setembro de 2011

09.. PEQUENO DICIONÁRIO DE SOCIOLOGIA.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.prof2000.pt/users/dicsoc/soc_a.html


A
ACÇÃO SOCIAL. De forma ampla, pode ser conceituada como todo esforço organizado, visando alterar as instituições estabelecidas. De forma particular, é conceituada pelos autores que utilizam a abordagem da acção na análise sociológica da sociedade, sendo que os principais representantes são Max Weber e Talcott Parsons. Para Weber, a acção social seria a conduta humana, pública ou não, a que o agente atribui significado subjectivo; portanto, é uma espécie de conduta que envolve significado para o próprio agente. Por sua vez, Parsons tem como ponto de partida a natureza da própria acção: toda a acção é dirigida para a consecução de objectivos. Um indivíduo (actor), esforçando-se por atingir determinado objectivo, tem de possuir algumas ideias e informações sobre os "objectos" que são relevantes para a sua consecução, além de ter alguns sentimentos a respeito deles, no que concerne às suas necessidades; e, finalmente, tem de fazer escolhas. Outro aspecto é a necessidade de possuir certos padrões de avaliação e selecção. Todos esses elementos ou aspectos de motivação e avaliação podem tornar-se sociais por intermédio do processo de interacção (veja INTERACÇÂO). Assim, a acção social é vista por Parsons como comportamento que envolve orientação de valor e como conduta padronizada por normas culturais ou códigos sociais (veja CÓDIGOS).
ACOMODAÇÃO. É um processo social com o objectivo de diminuir o conflito entre indivíduos ou grupos, reduzindo o conflito ou mesmo encontrando um novo modus vivendi (veja MODUS VIVENDI). É um ajustamento formal e externo, aparecendo apenas nos aspectos externos do comportamento, sendo pequena ou nula a mudança interna, relativa a valores, actividades e significados.
ACULTURAÇÃO. Processo pelo qual duas ou mais culturas diferentes, entrando em contacto contínuo, originam mudanças importantes em uma delas ou em ambas.
ADAPTAÇÃO. De maneira ampla, significa o ajustamento biológico do ser humano ao ambiente físico em que vive. Pode também ser aplicada à vida em sociedade, que ocasiona o surgimento de certo denominador comum entre os componentes de uma sociedade particular, certo grau de adesão e conformidade às normas estabelecidas, que varia com a margem de liberdade e de autonomia que o meio social permite ao indivíduo.
AGREGADOS. Constituem uma reunião de pessoas frouxamente aglomeradas que, apesar da proximidade física, têm um mínimo de comunicação e de relações sociais. Apresentam as seguintes características: anonimato, não-organização, limitado contacto social, insignificante modificação no comportamento dos componentes, são territoriais e temporários. 0s principais agregados são: manifestações públicas (agregados de pessoas reunidas deliberadamente com determinado objectivo); agregados residenciais (apesar dos seus componentes estarem próximos, mantêm-se relativamente estranhos; não há, entre eles, contacto e interacção e também não possuem organização); agregados funcionais (constituem uma zona territorial onde os indivíduos têm funções específicas); multidões (agregados pacíficos ou tumultuosos de pessoas ocupando determinado espaço físico).
AGRUPAMENTOS SOCIAIS. Englobam os grupos (veja GRUPOS) e os "quase grupos": agregados (incluindo as multidões), público e massa (veja AGREGADOS, MULTIDÃO, PÚBLICO e MASSA).
ALIENAÇÃO. Processo que deriva de uma ligação essencial à acção, à sua consciência e à situação dos indivíduos, pelo qual se oculta ou se falsifica essa ligação de modo que o processo e os seus produtos apareçam como indiferentes, independentes ou superiores aos homens que são, na verdade, seus criadores. No momento em que a uma pessoa o mundo parece constituído de coisas – independentes umas das outras e não relacionadas – indiferentes à sua consciência, diz-se que esse indivíduo se encontra em estado de alienação. Condições de trabalho, em que as coisas produzidas são separadas do interesse e do alcance de quem as produziu, são consideradas alienantes. Em sentido amplo afirma-se que é alienado o indivíduo que não tem visão – política, económica, social – da sociedade e do papel que nela desempenha.
ANIMISMO. Consiste na crença de que todas as coisas, animadas ou inanimadas, estão dotadas de almas pessoais que nelas residem; é a crença em seres espirituais, isto é, almas, espíritos e espectros.
ANOMIA. Ausência de normas. Aplica-se tanto à sociedade como a pessoas: significa estado de desorganização social ou pessoal ocasionado pela ausência ou aparente ausência de normas.
ANTINOMIA. Situação em que as normas de um grupo ou sociedade são contraditórias ou opostas entre si.
ANTROPOMORFISMO. É um tipo de pensamento religioso, ou crença, que estende atributos humanos, tanto físicos como psíquicos, à divindade.
ÁREAS CULTURAIS. Áreas geográficas onde há semelhança, em relação aos traços, complexos e padrões de culturais de grupos humanos (veja TRAÇOS, COMPLEXOS e PADRÕES CULTURAIS).
ASSIMILAÇÃO. Processo social em virtude do qual indivíduos e grupos diferentes aceitam e adquirem padrões comportamentais, tradição, sentimentos e atitudes de outra parte. É um ajustamento interno e indício da integração sócio-cultural, ocorrendo principalmente nas populações que reúnem grupos diferentes. Em vez de apenas diminuir, pode terminar com o conflito (veja CONFLITO).
ASSOCIAÇÕES. São organizações sociais cuja característica é ser mais especializada e menos universal do que as instituições (veja INSTITUIÇÕES); em consequência, apresentam, em geral, determinadas adaptações às classes sociais, grupos profissionais, categorias biológicas (veja CATEGORIAS), grupos de interesses, etc.
ATITUDE. Processo da consciência individual que determina a real ou possível actividade do indivíduo no mundo social. Para alguns autores é ainda a tendência de agir da maneira coerente com referência a certo objecto (Thomas).
AUTORIDADE. É dotado de autoridade o indivíduo que exerce um poder legítimo (veja PODER e LEGITIMIDADE).


B
BUROCRACIA. Organização com cargos hierarquizados, delimitados por normas, com área específica de competência e de autoridade, dotados tanto de poder de coerção quanto da limitação desta, onde a obediência é devida ao cargo e não à pessoa que o ocupa; as relações devem ser formais e impessoais, sem apropriação do cargo que, para ser preenchido, exige competência específica; todos os actos administrativos e decisões têm de ser formulados por escrito.

C

CAPITALISMO. Sistema em que os meios de produção são de propriedade privada de uma pessoa (ou grupo de pessoas) que investe o capital; o proprietário dos meios de produção (capitalista) contrata o trabalho de terceiros que, portanto, vendem a sua força de trabalho para a produção de bens. Estes depois de vendidos, permitem ao capitalista, não apenas a recuperação do capital investido, mas também a obtenção de um excedente - o lucro. Tanto a compra dos meios e factores de produção quanto a venda dos produtos, resultantes da actividade empresarial, realizam-se no mercado de oferta e procura de bens e serviços, existente na sociedade capitalista.
CASTA. Um sistema de castas compõe-se de um número muito grande de grupos hereditários, geralmente locais, rigidamente endogâmicos, dispostos numa hierarquia de inferioridade e superioridade; correspondem geralmente a diferenciações profissionais, são impermeáveis a movimentos de mobilidade social (veja MOBILIDADE SOCIAL), são reconhecidos por lei e possuem quase sempre um fundo religioso.
CATEGORIAS. Pluralidade de pessoas que são consideradas como uma unidade social pelo facto de serem efectivamente semelhantes em um ou mais aspectos (Fichter). Não há necessidade de proximidade ou contacto mútuo para que as pessoas pertençam a uma categoria social.
CIDADE. É um aglomerado permanente, relativamente grande e denso, de indivíduos socialmente heterogéneos (Wirth).
CIÊNCIA. É todo um conjunto de atitudes e de actividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objecto limitado, capaz de ser submetido à verificação (Trujillo).
CIVILIZAÇÂO. Grau de cultura bastante avançado no qual se desenvolvem bem as Artes e as Ciências, assim como a vida política (Winick). Características essenciais da civilização: as hierarquias sociais internas, a especialização, as cidades e as grandes populações, o crescimento das matemáticas e a escrita (Childo).
CLÃ. Grupo de parentes baseado numa regra de descendência, geralmente medida tanto pela linha masculina quanto pela linha feminina (parentesco através de um dos pais) e numa regra de residência (mesma localidade). Os membros do clã traçam a sua linha de ascendência a partir de um antepassado original, que pode existir somente no passado mitológico: um animal, um ser humano, um espírito ou uma característica da paisagem.
CLASSE SOCIAL. É um agrupamento legalmente aberto, mas na realidade semifechado; solidário; antagónico em relação a outras classes sociais; em parte organizado, mas principalmente semi-organizado; em parte consciente da sua unidade e existência, e em parte não; característico da sociedade ocidental a partir do Século XVIII; é multivinculado, unido por dois liames univinculados, o ocupacional e o económico (ambos tomados no sentido mais lato) e por um vínculo de estratificação social no sentido da totalidade dos seus direitos e deveres basicamente diferentes das outras classes sociais (Sorokin).
CÓDIGOS. Representam modelos culturais que exercem determinado "constrangimento" sobre a acção de indivíduos e grupos; são normas de conduta, cujo poder de persuasão ou de dissuasão repousa, em parte, nas sanções (veja SANÇÕES), positivas ou negativas, de aprovação ou desaprovação, que as acompanham.
COMPETIÇÃO. Forma mais elementar e universal de interacção, consistindo na luta incessante por coisas concretas, por status ou prestígio; é contínua, e geralmente inconsciente e impessoal.
COMPLEXOS CULTURAIS. Conjunto de traços ou um grupo de traços associados formando um todo integral (veja TRAÇOS CULTURAIS).
COMPORTAMENTO COLECTIVO. É um comportamento que caracteriza os componentes dos agregados, especificamente das multidões, e que não se constitui na simples soma dos comportamentos individuais, mas que se configura com um comportamento determinado ou influenciado pela presença física de muitas pessoas, com certo grau de interacção entre elas (veja INTERACÇÃO). Apresenta, geralmente (quando a multidão se torna activa) as seguintes fases: controle exercido pela presença de outrem (modificando os comportamentos individuais); "reacção circular" (influência de cada indivíduo sobre o comportamento do outro e vice-versa); "milling" (movimento de indivíduos, uns em redor dos outros, ao acaso e sem meta); excitação colectiva (o comportamento excitado fixa poderosamente a atenção dos integrantes; sob a sua influência os indivíduos tornam-se emocionalmente excitáveis; a decisão pessoal dos indivíduos é mais rapidamente quebrada); contágio social (disseminação rápida, impensada e irracional de um estado de espírito, de um impulso ou de uma forma de conduta que atraem e se transmitem aos que originalmente se constituíam em meros espectadores e assistentes).
COMUNICAÇÃO. Processo pelo qual ideias e sentimentos se transmitem de indivíduo para indivíduo, tornando possível a interacção social (veja INTERACÇÃO). É fundamental para o homem, enquanto ser social, e para a cultura. Pode dar-se através de meios não vocais, sons inarticulados, palavras (linguagem falada ou escrita) e símbolos.
COMUNIDADE. É essencialmente ligada ao solo, em virtude dos seus componentes viverem de maneira permanente em determinada área, além da consciência de pertencerem, ao mesmo tempo, ao grupo e ao lugar, e de partilharem o que diz respeito aos principais assuntos das suas vidas. Têm consciência das necessidades dos indivíduos, tanto dentro como fora do seu grupo imediato e, por essa razão, apresentam tendência para cooperar estritamente.
COMUNISMO. Como o socialismo (veja SOCIALISMO), o comunismo é mais uma doutrina económica do que política. Consiste numa filosofia social ou sistema de organização social baseada no principio da propriedade pública, colectiva, dos meios materiais de produção e de serviço económico; encontra-se unido a doutrinas que se preocupam em formular os procedimentos mediante os quais pode ser estabelecido e conservado. Sob este aspecto, difere do socialismo, por preconizar a impossibilidade da reforma e de a sua instauração em medidas fragmentárias e de carácter lento. Outro ponto de discordância apresenta-se no que se refere ao rendimento: se ambos os sistemas consideram válidos os rendimentos advindos do trabalho (não aqueles, porém, que derivam da propriedade), o socialismo admite que o rendimento seja medido pela capacidade pessoal ou pelo rendimento social manifestado pela competência dentro do sistema colectivo, ao passo que o comunismo aspira suprimir até mesmo este último tipo de competência: o lema comunista é "de cada um segundo a sua capacidade e a cada um segundo as suas necessidades". Nenhum dos países simplificadamente denominados comunistas, atingiram este estágio; ficaram na fase de "ditadura do proletariado" ou "democracia popular". A perestroika, palavra russa que significa reestruturação e que designa a política iniciada por Gorbachov na ex-URSS, marcou o princípio do fim destes regimes.

CONDUTA. Consiste no comportamento humano autoconsciente, isto é, comportamento controlado pelas expectativas (veja EXPECTATIVA DE COMPORTAMENTO) de outras pessoas.
CONFLITO. Luta consciente e pessoal, entre indivíduos ou grupos, em que cada um dos contendores almeja uma condição, que exclui a desejada pelo adversário.
CONFORMIDADE. Seria a acção orientada para uma norma (ou normas) especial, compreendida dentro dos limites do comportamento por ela permitidos ou delimitados. Desta maneira, dois factores são importantes no conceito de conformidade: os limites de comportamento permitidos e determinadas normas que, consciente ou inconscientemente, são parte da motivação da pessoa.
CONSCIÊNCIA DE CLASSE. Consiste no facto de dar-se conta ou perceber as diferenças que existem entre a própria situação de classe e a de outro indivíduo ou indivíduos. Essas atitudes podem consistir num sentimento de inferioridade ou de superioridade, respectivamente, se os outros pertencem a classes sociais (veja CLASSES SOCIAIS) superiores ou inferiores. Podem dar lugar a um sentimento de oposição ou de hostilidade, à medida que se percebem as diferenças de interesses, em sociedades que possuem a luta de classes, ou simplesmente um sentimento de afastamento ou reserva, devido à diferença de usos sociais, costumes e ideologias das diferentes classes.
CONSCIÊNCIA COLECTIVA. Soma de crenças e sentimentos comuns à média dos membros da comunidade, formando um sistema autónomo, isto é, uma realidade distinta que persiste no tempo e une as gerações (Durkheim).
CONSENSO SOCIAL. Conformidade de pensamentos, sentimentos e acções que caracterizam os componentes de determinado grupo ou sociedade (Willians).
CONTACTO. É a fase inicial da interestimulação, sendo as modificações resultantes denominadas interacção (veja INTERACÇÃO). É um aspecto primário e fundamental do processo social (veja PROCESSO SOCIAL) porque do contacto dependerão todos os outros processos ou relações sociais. Divide-se em: contactos directos (aqueles que ocorrem por meio da percepção física, portanto, realizados face a face); contactos indirectos (realizados através de intermediários - com os quais se terá um contacto directo - ou meios técnicos de comunicação); contactos voluntários (derivados da vontade própria dos participantes, de maneira espontânea, sem coacção); contactos involuntários (derivam da imposição de uma das partes sobre a outra); contactos primários (pessoais, íntimos e espontâneos, em que os indivíduos tendem a compartilhar das suas experiências particulares; envolvem elemento emocional, permitindo certa fusão de individualidades que dão a origem ao "nós"); contactos secundários (são contactos formais, impessoais, calculados e racionais, geralmente superficiais, envolvendo apenas uma faceta da personalidade); contactos do "nosso grupo" (fundamentados no fenómeno do etnocentrismo (veja ETNOCENTRISMO) com a sobrevalorização da cultura e dos costumes. Há uma tendência para a identificação com os elementos do grupo, mantendo relações baseadas em simpatia, sentimento de lealdade, amizade e até mesmo de altruísmo); contactos do "grupo alheio" (contacto com pessoas estranhas, cuja cultura e costumes são menosprezados. Considerados estranhos, forasteiros, adversários ou inimigos, os sentimentos que eles despertam são de indiferença ou inimizade); contactos categóricos (resultam da classificação que fazemos de uma pessoa desconhecida, baseada na sua aparência física, cor da pele, feições, profissão, etc., de acordo com as características atribuídas a ela pelo "nosso grupo"); contactos simpatéticos (baseados em qualidades manifestadas pelos indivíduos e não em características de categorias) (vide CATEGORIAS).
CONTROLE SOCIAL. Conjunto das sanções (veja SANÇÕES) positivas e negativas a que uma sociedade recorre para assegurar a conformidade das condutas aos modelos estabelecidos (Rocher). O controle social pode ser informal (natural, espontâneo, baseado nas relações pessoais e íntimas que ligam os componentes do grupo) e formal (artificial, organizado, exercido principalmente pelos grupos secundários) (veja GRUPO SECUNDÁRIO, onde as relações são formais e impessoais).
COOPERAÇÃO. É o tipo particular de processo social em que dois ou mais indivíduos ou grupos actuam em conjunto para a consecução de um objectivo comum. É requisito especial e indispensável para a manutenção e continuidade dos grupos e sociedades.
COSTUMES. Normas de conduta colectiva, obrigatória, dentro de um grupo social.
CRENÇA. Aceitação como verdadeira de determinada proposição, que pode ou não ser comprovada. Tem a possibilidade de ser tanto intelectual (crença científica) como emocional, falsa ou verdadeira. A realidade da crença independe da verdade intrínseca e objectiva de dada proposição (ou a ausência dela).
CRESCIMENTO. Transformação definida e contínua, determinada quantitativamente, com relação à magnitude; difere do desenvolvimento (veja DESENVOLVIMENTO) por ser uma variação unidimensional, que se limita a determinado sector da organização social, ao passo que desenvolvimento abrange os diferentes sectores da sociedade, de forma harmónica, constituindo-se num fenómeno multidimensional.
CULTURA. Forma comum e aprendida da vida, que compartilham os membros de uma sociedade, e que consta da totalidade dos instrumentos, técnicas, instituições, atitudes, crenças, motivações e sistemas de valores que o grupo conhece (Foster).
CULTURA DE "FOLK". É pequena, homogénea, isolada; economicamente auto-suficiente e de tecnologia simples; com divisão do trabalho rudimentar e baseada, principalmente, no sexo, parentesco e idade; ágrafa ou com escrita rudimentar e, nesse último caso, constituindo-se em mero complemento da tradição oral; relativamente integrada, com modos de vida intimamente relacionados, e possuindo uma concordância mútua; comportamento fortemente padronizado, em bases convencionais; tradicional, espontânea, não crítica e com forte senso de solidariedade grupal; mudança cultural e social lenta (veja MUDANÇA CULTURAL e MUDANÇA SOCIAL), possuindo formas de controlo tradicionais (veja CONTROLE SOCIAL) e não organizadas, com cunho de espontaneidade, isto é, informais; sociedade familiar e sagrada, com animismo e antropomorfismo (veja ANIMISMO e ANTROPOMORFISMO) manifestos; ausência de mercado, de moedas e do conceito "lucro", com economia baseada na troca (Redfield). Opõe-se à civilização.
CULTURA DE MASSA. É a divulgação, sem que se possa contestá-las ou debatê-las, de mensagens pré-fabricadas, cuja mediocridade prevê a sua aceitação por pessoas de qualquer nível de conhecimento e idade mental, nivelando "por baixo" as informações, uniformizando o uniforme e sintetizando os lugares-comuns, com a finalidade de tornar a cultura um conjunto semelhante, constante e não questionado.

D
DEMOCRACIA. Filosofia ou sistema social que sustenta que o indivíduo, apenas pela sua qualidade de pessoa humana, e sem consideração às suas qualidades, posição, status, raça, religião, ideologia ou património, deve participar dos assuntos da comunidade e exercer nela a direcção que proporcionalmente lhe corresponde.
DESEJO. Expressão de impulsos inatos insatisfeitos; na busca de satisfação, o desejo seria a força motivadora, a base de todas as acções.
DESENVOLVIMENTO. Ocorre como uma inter-relação de contraponto entre a diferenciação (factor de divisibilidade da sociedade estabelecida) e a integração (factor de unificação, em novas bases, das estruturas diferenciadas). Desta maneira, para haver desenvolvimento, é necessário que haja uma integração adequada dos elementos diferenciados, abrangendo as seguintes etapas: processo (qualquer transformação definida e contínua, que ocorra numa estrutura preexistente); segmentação (tipo intermediário entre processo e as transformações da estrutura social); transformação estrutural (surgimento de complexos de organizações e papéis qualitativamente novos); integração (elemento unificador das estruturas diferenciadas) (Smelser).
DESORGANIZAÇÃO SOCIAL. É um estado relativo e, como a estabilidade, existe em diferentes graus. Em toda a sociedade, sempre operam dois conjuntos de forças, os que criam estabilidade e os que produzem instabilidade. Numa sociedade estável há um equilíbrio entre ambos. Quando os últimos se tornam mais poderosos do que os primeiros, ocorre a desorganização social; esta é, portanto, uma perturbação no equilíbrio das forças, o que produz uma desintegração das instituições (veja INSTITUIÇÕES) e um enfraquecimento do seu controlo. A sociedade é, então, envolvida por todos os tipos de problemas sociais (veja PROBLEMAS SOCIAIS) (Koenig).
DESVIO. O comportamento de um desvio é conceituado não apenas como um comportamento que infringe uma norma por acaso, mas também como um comportamento que infringe determinada norma para a qual a pessoa está orientada naquele momento; o comportamento de um desvio consiste, pois, em infracção motivada.
DIFUSÃO CULTURAL. Processo de transferência dos traços culturais de uma região para outra ou de uma parte da cultura para outra (veja TRAÇOS CULTURAIS).
DISTÂNCIA SOCIAL. É a medida das diferenças de posições sociais ou status (veja STATUS) entre indivíduos e grupos. Existe pouca ou nenhuma distância social entre pessoas com posição social semelhante ou idêntica e, ao contrário, a distância social revelar-se-á grande entre pessoas com posições sociais diferentes, tendendo a aumentar à medida que essas diferenças forem maiores e mais numerosas.
DIVISÃO DO TRABALHO. Distribuição de seres humanos, pertencentes á mesma comunidade, em ocupações interdependentes e complementares.


E

EDUCAÇÃO. É a acção exercida, pelas gerações adultas, sobre as gerações que não se encontram preparadas para a vida social; tem como objecto suscitar e desenvolver, na criança, um certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destina (Durkheim).
EFEITOS PERVERSOS. Efeitos não desejados, e geralmente opostos, de acções intencionais, visando a um objectivo específico.
ELITE. Compreende as pessoas e os grupos que, graças ao poder que detêm ou à influência que exercem, contribuem para a acção histórica de uma colectividade, seja pelas decisões tomadas, seja pelas ideias, sentimentos ou emoções que exprimem ou simbolizam (Rocher).
EMPRESA. Complexo de actividades económicas, desenvolvidas sob o controlo de uma entidade jurídica (pessoa ou pessoas físicas, sociedade mercantil ou cooperativa, instituição privada sem fins lucrativos e organizações públicas).
ENDOCULTURAÇÃO. Processo de aprendizagem e educação de uma cultura, desde a infância até à idade adulta (veja CULTURA).
ESPAÇO SOCIAL. É uma espécie de universo constituído pela população humana; sem haver seres humanos, ou existindo apenas um, não há espaço social. Sendo assim, o espaço social é totalmente contrário do espaço geográfico, cuja existência de seres humanos é indiferente.
ESTADO. É uma nação politicamente organizada. É constituído, portanto, pelo povo, território e governo. Engloba todas as pessoas dentro de um território delimitado - governo e governados.
ESTAMENTO. Constitui uma forma de estratificação social com camadas sociais mais fechadas do que as classes (veja CLASSE SOCIAL) e mais abertas do que as castas (veja CASTAS), reconhecidas por lei e geralmente ligadas ao conceito de honra.
ESTEREÓTIPOS. São construções mentais falsas, imagens e ideias de conteúdo alógico, que estabelecem critérios socialmente falsificados. Os critérios baseiam-se em características não comprovadas e não demonstradas, atribuídas a pessoas, a coisas e a situações sociais, mas que, na realidade, não existem.
ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL. Diferenciação de indivíduos e grupos em posições (status), estratos ou camadas, mais ou menos duradouros e hierarquicamente sobrepostos. Características: tem carácter social, é antiga, é omnipresente, é diversa nas suas formas, tem influência, isto é, as coisas mais importantes, mais desejadas e, frequentemente, mais escassas na vida humana constituem os materiais básicos, que são desigualmente distribuídos entre os componentes das diversas camadas.
ESTRUTURA DA CIDADE. Consiste num produto da interacção competitiva entre as pessoas, as facilidades de mercado, as agências de transporte e de comunicação, os tipos de funções exercidas e a sua localização (Hollingshead).
ESTRUTURA SOCIAL. Partindo da constatação de que os membros e os grupos de uma sociedade são unidos por um sistema de relações de obrigação, isto é, por uma série de deveres e direitos (privilégios) recíprocos, aceites e praticados entre si, a estrutura social refere-se à colocação e à posição de indivíduos e de grupos dentro desse sistema de relações de obrigação. Por outras palavras, o agrupamento de indivíduos, de acordo com posições, que resulta dos padrões essenciais de relações de obrigação, constitui a estrutura social de uma sociedade (Brown e Barnett).
ETNOCENTRISMO. Atitude emocional que sustenta o grupo, a raça ou a sociedade a que uma pessoa pertence, superiores a outras entidades raciais, sociais ou culturais. Esta atitude encontra-se associada ao desprezo pelo estrangeiro ou pelo forasteiro, assim como pelos seus costumes.
EXPECTATIVA DE COMPORTAMENTO. Consiste no que as pessoas ao redor do indivíduo esperam dele, no que se refere à sua conduta em determinadas situações sociais.

F

FAMÍLIA. Grupo social caracterizado pela residência comum, pela cooperação económica e pela reprodução. A família é constituída pelos pais e pelos filhos.
FACTO SOCIAL. É toda a maneira de agir, fixa ou não, susceptível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior, que é geral numa dada sociedade, apresentando uma existência própria, independentemente das manifestações individuais que possa ter (Durkheim).
FEUDALISMO. Sistema social vigente na Europa Ocidental, aproximadamente entre os séculos X e XVIII, com características políticas, económicas, jurídicas e militares, particulares. Sob este aspecto, abrange outras regiões que, à semelhança da Idade Média europeia, possuíam instituições do estilo feudal (Egipto antigo, Índia, Império Bizantino, mundo árabe, Império Turco, Japão, etc.). As características determinantes do feudalismo apresentam: um desenvolvimento extremo dos laços de dependência de homem para homem, com uma "classe" (veja ESTAMENTO) de guerreiros especializados que ocupam os escalões superiores da hierarquia (veja ESTRATIFICAÇÃO) - juridicamente fundamentada; um parcelamento máximo do direito da propriedade; uma hierarquia oriunda dos direitos sobre a terra (proveniente do parcelamento), e que corresponde à hierarquia dos laços de dependência pessoal; um parcelamento de poder público, criando em cada região uma hierarquia de instâncias autónomas que exercem, no seu próprio interesse, poderes normalmente atribuídos ao Estado e, em épocas anteriores, quase sempre da efectiva competência deste. A concepção política baseia-se, portanto, nas relações individuais e na fidelidade entre vassalos e suseranos, com pouca autoridade central, sendo o rei, na maioria dos casos, o mais alto suserano. Economicamente, a terra é o elemento fundamental da riqueza: a sua fragmentação, acompanhada do estabelecimento de laços pessoais, cria o sistema de suserania e vassalagem: quem doa a terra é o senhor feudal ou suserano; quem a recebe, podendo transmiti-la aos seus descendentes, é o vassalo.
FOLCLORE. Conjunto orgânico de modos de sentir, pensar e agir peculiares às camadas populares das sociedades "civilizadas" ou históricas, caracterizado pela espontaneidade.
FOLKWAYS. Padrões não obrigatórios de comportamento social exterior, que constituem os modos colectivos de conduta, convencionais ou espontâneos, reconhecidos e aceites pela sociedade; regem a maior parte da vida quotidiana, mas não são impostos.
FORÇAS PRODUTIVAS. As relações de produção (veja RELAÇÕES DE PRODUÇÃO) são constituídas, numa sociedade de classes, por uma dupla relação que engloba as relações dos homens com a natureza de produção material. São elas: relações de agentes de produção com o objecto e relação com os meios de trabalho, sendo que a última origina as forças produtivas.
FORÇAS SOCIAIS. De modo geral, pode ser entendida como todo o estímulo ou impulso efectivo que conduz a uma acção social. De forma concreta, uma força social, representa o consenso por parte de um número suficiente de membros de uma sociedade, que tenha a finalidade de acarretar uma acção ou mudança social de certa índole. No plural - forças sociais - é utilizada para designar os impulsos básicos típicos, ou motivos, que conduzem aos tipos fundamentais de associação e de formação de grupos.
FUNÇÕES LATENTES. Consequências não pretendidas, não esperadas e inclusive, não reconhecidas.
FUNÇÕES MANIFESTAS. Finalidades pretendidas e esperadas das organizações.

G
GOVERNO. Como entidade objectiva, refere-se aos indivíduos e órgãos que têm a responsabilidade de conduzir a acção do Estado. Um governo exerce um controle imperativo no âmbito de um território definido onde reivindica, com êxito, o monopólio da força.
GRUPOS. Formam uma colectividade identificável, estruturada, contínua, de pessoas sociais que desempenham papéis recíprocos, segundo determinadas normas, interesses e valores sociais, para a consecução de objectivos comuns (Fichter).
GRUPOS PRIMÁRIOS. São caracterizados por uma íntima cooperação e associação face a face. São primários sob vários aspectos, principalmente porque são fundamentais na formação da natureza social e nos ideais do indivíduo. O resultado dessa associação íntima é, psicologicamente, certa fusão das individualidades num todo comum, de modo que o próprio ego individual se identifica, pelo menos para vários fins, com vida e os propósitos comuns ao grupo. Possivelmente a maneira mais simples de descrever essa totalidade consiste em apresentá-la como "nós", porque envolve a espécie de simpatia e de identificação mútuas para os quais o "nós" é a expressão natural (Cooley).
GRUPOS DE REFERÊNCIA. Exercem ascendência sobre os indivíduos pela natureza e modo de identificação que neles despertam. Geralmente, a pessoa não pertence (mas pode pertencer) ao grupo de referência, que tem o condão de influenciá-lo, originando uma "assimilação" (ver ASSIMILAÇÃO) psicológica, funcionando como quadro de referência para as aspirações, tomada de consciência, opiniões, atitudes e padrões de comportamento do indivíduo.
GRUPO SECUNDÁRIO. Possui certas características que se apresentam como opostas às do grupo primário. As relações geralmente são estabelecidas por contacto indirecto (veja CONTACTO) e, no caso de serem por contacto directo, são passageiras e desprovidas de intimidade; as relações são ainda formais e impessoais. No grupo secundário, a consciência do "nós" é fraca, o tipo de contacto predominantemente secundário e categórico (veja CONTACTO SECUNDÁRIO e CONTACTO CATEGÓRICO), a posição dos membros define-se em relação aos papéis que lhes cabem (veja PAPÉIS), sendo sua participação limitada à contribuição que prestam.

I
IDEOLOGIA. Sistema de ideias peculiar a determinado grupo social, condicionado quase sempre pela experiência e interesses desse grupo. A função da ideologia consiste na conquista ou conservação de determinado status social no grupo (veja STATUS). Atitudes ou doutrinas políticas, económicas ou filosóficas desempenham, geralmente, funções de ideologia. Mais precisamente, é o conjunto de crenças, ideias, doutrinas próprias a uma sociedade ou a uma classe (veja CLASSE). No contexto de uma sociedade, a ideologia pode estar em harmonia com valores que prevalecem na própria sociedade, ou opor-se a eles. Não deixa, entretanto, de ficar afectada pela experiência dentro dessa sociedade. Assim, há uma ideologia do socialismo, uma ideologia da livre empresa, uma ideologia da sociedade industrial, marcadas pelas variáveis dos momentos históricos que percorrem (Delorenzo).
IMITAÇÃO. O acto de copiar, conscientemente e intencionalmente, determinado comportamento.
IMPERIALISMO. Domínio ecológico, económico, político ou cultural de um grupo sobre outro.
INDIVÍDUO. O ser apenas biológico, que se distingue de pessoa social (veja PESSOA SOCIAL).
INDUSTRIALISMO. Fase de aperfeiçoamento técnico avançado, alcançado por intermédio da ciência aplicada, cujas características típicas são a produção em larga escala e o emprego da energia mecânica, um mercado amplo, uma mão-de-obra especializada com uma complexa divisão de trabalho e uma industrialização acelerada. O processo de industrialização (veja INDUSTRIALIZAÇÂO) seria o início do industrialismo; este também ocasiona profundas modificações sociais e no âmbito do trabalho propriamente dito, criando novas linhas de estratificação entre os trabalhadores, institucionalizando a mobilidade social (veja MOBILIDADE SOCIAL) e originando nova estrutura diferenciada de classes, fazendo surgir novas formas de vida especificamente industriais; mediante a institucionalização da oposição de classes, transforma os trabalhadores, de assalariados necessitados, em portadores industriais de uma função. O industrialismo estende a mecanização não somente à maior parte da indústria, senão também, em certa medida, à agricultura; origina, em grau cada vez mais amplo, a produção em grande escala, a extrema especialização e a extensa e complexa divisão do trabalho; acelera o desenvolvimento dos meios de comunicação e transporte; produz profundas alterações nos grupos primários e secundários (veja GRUPOS PRIMÁRIOS e GRUPOS SECUNDÁRIOS) e nos processos sociais (veja PROCESSO SOCIAL).
INDUSTRIALIZAÇÃO. Consiste na aplicação da mecanização em larga escala à produção industrial, propiciando a emergência dos fenómenos de urbanização (e sendo por ela influenciada), o aumento rápido da população (explosão populacional) e da mobilidade (geográfica e social) dessa população, a ruptura das hierarquias tradicionais de posição, a transformação das sociedades de castas, estamentos e classes sociais fechadas (veja CASTA, ESTAMENTO e CLASSE SOCIAL) em sociedades abertas de classe, a alteração dos sistemas de valores e padrões de comportamento e, até, a criação de uma situação de inadaptação aguda e de alienação para o trabalhador, inicialmente estranho à indústria; também se observam alterações do status profissional (veja STATUS), das capacidades (qualificações) dos trabalhadores (operários e empregados), da vida familiar, da situação jurídico-social das mulheres, da tradição e do hábito de consumo de bens; da mesma maneira, a oposição entre empresários e trabalhadores torna mais aguda a luta de classes.
INFRA-ESTRUTURA. É a estrutura económica formada pelas relações de produção e forças produtivas (veja RELAÇÕES DE PRODUÇÃO e FORÇAS PRODUTIVAS).
INTERACÇÃO. É a acção social, mutuamente orientada, de dois ou mais indivíduos em contacto (veja CONTACTO). Distingue-se da mera interestimulação em virtude envolver significados e expectativas em relação às acções de outras pessoas. Podemos dizer que a interacção é a reciprocidade de acções sociais.
INTERESSES. Desenvolvem-se quando o indivíduo tem conhecimento de algo, sente algo ou deseja algo; encarados subjectivamente, os interesses são desejos (veja DESEJO); objectivamente, são carências.
INSTITUIÇÕES SOCIAIS. Consistem numa estrutura relativamente permanente de padrões, papéis e relações que os indivíduos realizam segundo determinadas formas sancionadas e unificadas, com o objectivo de satisfazer as necessidades sociais básicas (Fichter). As características das instituições são: têm finalidade e conteúdo relativamente permanentes, são estruturadas, possuem estrutura unificada e valores. Além disso, devem ter função (a meta ou propósito do grupo, cujo objectivo seria regular as suas necessidades) e estrutura composta de pessoal (elementos humanos), equipamentos (meios materiais ou imateriais), organização (disposição de pessoal e do equipamento, observando-se uma hierarquia – autoridade e subordinação), comportamento (normas que regulam a conduta e as atitudes dos indivíduos).
ISOLAMENTO. Falta de contacto ou de comunicação entre grupos ou indivíduos. Produz no indivíduo não socializado, quando mantido inteiramente afastado do convívio de outros seres humanos, o homo ferus (veja HOMO FERUS); quando o isolamento for pronunciado, mas não total, produz mentalidade retardada. Depois que o indivíduo estiver socializado, o isolamento provocará a diminuição das funções mentais, podendo chegar à loucura. Quanto ao grupo, o isolamento produz costumes sedimentados, cristalizados, que praticamente não se alteram.


J

K

L
LEGITIMIDADE. Implica a aceitação do poder por uma pessoa ou grupo, pois este(s) age(m) em conformidade com os valores acatados pelos subordinados (veja PODER).
LEGITIMIDADE. Implica a aceitação do poder por uma pessoa ou grupo, pois este(s) age(m) em conformidade com os valores acatados pelos subordinados (veja PODER).
LEI. Regra de comportamento formulada deliberadamente e imposta por uma autoridade especial.
LEI CONSUETUDINÁRIA. Lei fundada nos costumes (veja COSTUMES).
LIBERALISMO. Conjunto de ideias e doutrinas cuja finalidade é assegurar a liberdade individual nos diversos campos da sociedade - político, económico, religioso, da moral etc. -,sem a interferência ou imposição de grupos estruturados ou do próprio Estado. Visa assegurar o bem-estar humano sem subordinação a preconceitos de qualquer tipo.
LUTA DE CLASSES. Esforço de uma classe (veja CLASSE SOCIAL) para conseguir uma posição ou condição de maior bem-estar na comunidade, com respeito aos direitos, privilégios e oportunidades dos seus membros.

M
MACROSSOCIOLOGIA. Estudo das relações intergrupais, dos padrões abrangentes de organização social e da estrutura social, da comunidade e da sociedade (veja ORGANIZAÇÃO SOCIAL, ESTRUTURA SOCIAL, COMUNIDADE E SOCIEDADE).
MARGINALIDADE. Tem diversas acepções. Para Stonequist, é a personalidade marginal: o homem marginal é aquele que, através da migração, educação, casamento ou alguma outra influencia, abandona um grupo social ou cultural sem realizar um ajustamento satisfatório em outro e encontra-se na margem de ambos sem pertencer a nenhum. Segundo os estudos da DESAL, ocorre a marginalidade cultural: estado em que uma categoria (veja CATEGORIAS) social se encontra sob a influência de outra categoria, mas devido a barreiras culturais se acha impedida de participar plena e legitimamente do grupo que a influencia (sociedade moderna e tradicional, maioria e minoria étnica etc.). Lewis considera que a marginalidade é sinónimo de cultura da pobreza: composta por um conjunto de normas, valores, conhecimentos, crenças e tecnologia que é organizado e utilizado por indivíduos de uma sociedade, a fim de permitir a sua adaptação ao meio em que vivem; características principais: ausência de participação efectiva e integração nas principais instituições; grande densidade populacional, condições precárias de habitação e um mínimo de organização; ausência da infância, iniciação precoce no sexo, abandono do lar, famílias centradas na mãe; sentimentos de desespero e de dependência. A CEPAL conceituou marginalidade ecológica: más condições habitacionais aliadas às más condições sanitárias, escassez de serviços urbanos, baixo nível de instrução, precários padrões alimentares, baixa qualificação profissional e instabilidade ocupacional. De acordo com Rosemblüth, existe a marginalidade política: grupos marginais são aqueles grupos de pessoas que tem certas limitações aos seus direitos reais de cidadania e pelas quais não podem participar de forma estável no processo económico, nem têm a possibilidade de alcançar mobilidade vertical ascendente. Finalmente, Quijano considera marginalidade como falta de integração: é um modo não básico de pertencer e de participar na estrutura geral da sociedade. Marginalidade é um problema inerente à estrutura de qualquer sociedade e varia em cada momento histórico.
MASSA. Conjunto de elementos em que: a) o número de pessoas que expressam opiniões é incomparavelmente menor do que o das que as recebem; a massa é uma colecção abstracta de indivíduos, recebendo impressões e opiniões já formadas, veiculadas pelos meios de comunicação de massa; b) a organização da comunicação pública impede ou dificulta a resposta imediata e efectiva às opiniões externadas publicamente; c) as autoridades controlam ou fiscalizam os canais por meio dos quais a opinião se transforma em acção; d) os agentes institucionais têm maior penetração; a massa, portanto, não tem autonomia, sendo reduzida à formação da opinião independente através da discussão.
MÉTODO. É um conjunto de regras úteis para a investigação; é um procedimento cuidadosamente elaborado, visando provocar respostas na natureza e na sociedade e, paulatinamente, descobrir a sua lógica e leis (Calderón).
MICROSSOCIOLOGIA. Estudo das relações interpessoais, dos processos sociais, do status e do papel de todas as interacções padronizadas (ou não) ocorridas no seio de grupos organizados ou em situações não estruturadas (veja PROCESSO SOCIAL, STATUS, PAPEL, INTERACÇÃO, GRUPOS SOCIAIS).
MIGRAÇÃO. Movimento espacial de indivíduos ou grupos (ou até de populações) de um habitat para outro.
MINORIA (RACIAL, CULTURAL, NACIONAL). Grupo racial, cultural ou de nacionalidade, autoconsciente, em procura de melhor status (veja STATUS) compartilhado do mesmo habitat (veja HABITAT), economia, ordem política e social com outro grupo (racial, cultural ou de nacionalidade), que é dominante (ecológica, económica, política ou socialmente) e que não aceita os membros do primeiro em igualdade de condições (Pierson).
MOBILIDADE SOCIAL E CULTURAL. Por mobilidade social entende-se toda a passagem de um indivíduo ou de um grupo de uma posição social para outra, dentro de uma constelação de grupos e de estratos sociais. Por mobilidade cultural entende-se um deslocamento similar de significados, normas, valores e vínculos (Sorokin).
MODO DE PRODUÇÃO. As relações técnicas de produção ou processo de produção, ou processo de trabalho (veja PROCESSO DE TRABALHO) executadas sob determinadas relações de produção (veja RELAÇÕES DE PRODUÇÃO) originam o modo de produção. Exemplo: esclavagista, feudal, capitalista etc..
MODUS VIVENDI. É uma espécie de arranjo temporário que possibilita a convivência entre elementos e grupos antagónicos e a restauração do equilíbrio afectado pelo conflito (veja CONFLITO). O antagonismo é temporariamente regulado e desaparece como acção manifesta, embora possa permanecer latente.
MORES. Padrões obrigatórios de comportamento social exterior que constituem os modos colectivos de conduta, tidos como desejáveis pelo grupo, apesar de restringirem e limitarem o comportamento. São moralmente impostos e considerados essenciais ao bem-estar do grupo. Quando se infringe um more, há desaprovação moral e até sanção vigorosa (veja SANÇÕES).
MOVIMENTOS SOCIAIS. Acção ou agitação concentrada, com algum grau de continuidade, e de um grupo que, plena ou vagamente organizado, está unido por aspirações mais ou menos concretas, segue um plano traçado e orienta-se para uma mudança das formas ou instituições da sociedade existente (ou um contra-ataque em defesa dessas instituições) (Neumann).
MUDANÇA CULTURAL. Qualquer alteração na cultura, sejam traços, complexos, padrões ou toda uma cultura (veja TRAÇOS, COMPLEXOS e PADRÕES CULTURAIS).
MUDANÇA SOCIAL. É toda a transformação, observável no tempo, que afecta, de maneira que não seja provisória ou efémera, a estrutura ou o funcionamento da organização social de dada colectividade e modifica o curso da história. É a mudança de estrutura resultante da acção histórica de certos factores ou de certos grupos no seio de dada colectividade (Rocher).
MULTIDÃO. Agregado pacífico ou tumultuoso de pessoas que ocupam determinado espaço físico. Possui as seguintes características: é desordenada, descontrolada, anónima, desinibida; pode ser fanática, é constituída de unidades uniformes; os fins e os sentimentos estão enquadrados pelo mais baixo denominador comum; a interacção manifesta-se em termos de emoções generalizadas; os participantes adquirem segurança e poder; apresenta uma ideia fixa; pode dar expressão aos motivos inconscientes, reforçados pelo caracter cumulativo e circular de interexcitação. Apresenta os seguintes tipos: multidões casuais (têm existência momentânea, organização frouxa e raramente apresentam unidade); multidões convencionais ou auditório (o comportamento se expressa de modo preestabelecido e regularizado, possuindo duração limitada); multidão activa, turba ou turbamulta (caracterizada pela existência de um alvo ou objectivo para o qual se canaliza a acção, que, em geral, é agressiva e destrutiva); multidões em pânico (o interestímulo dentro do grupo exalta e intensifica a sensação de pânico, aumentado o caracter irracional da acção, voltada para a fuga de um perigo comum); multidão expressiva (a excitação é descarregada sem regras preestabelecidas através do simples movimento físico que tem a finalidade de afrouxar a tensão; não se dirige a um objectivo determinado).
MUTIRÃO. Sistema de trabalho (não assalariado) entre vizinhos e amigos que implica reciprocidade.

N

NAÇÃO. É um povo (veja POVO) fixado em determinada área geográfica. Para alguns autores, seria um povo com certa organização. Para que haja uma nação, é necessário haver um ou mais povos, um território e uma consciência comum. Quando outros elementos aparecem – identidade de língua, religião, etnia -, reforçam a unidade nacional.
NORMA. Qualquer modo ou condicionante de conduta socialmente aprovada.

O
OPINIÃO PÚBLICA. Consiste nas opiniões sobre assuntos de interesse da nação, livres e publicamente expressas por homens que não participam do governo e reivindicam para as suas opiniões o direito de influenciarem ou determinarem as acções, o pessoal ou a estrutura de governo (Spier).
ORDEM SOCIAL. Refere-se a certa qualidade, isto é, ao funcionamento sem choques, no seio da sociedade, da acção reciproca de indivíduos, grupos ou instituições, e por este motivo compreende valores de eficiência, coerência, lógica, moralidade, etc..
ORGANIZAÇÃO DA CIDADE. É constituída pelos seguintes processos: concentração (significa a reunião em massa de seres humanos e de utilidades em determinadas áreas que apresentam condições favoráveis às necessidades de sustento); centralização (é a organização das funções em torno de um ponto central onde ocorre com maior frequência, a interacção social, económica e social); segregação (quando, através da competição, determinados tipos de população e de actividades especificas são separados); invasão (significa a penetração, em determinada área, de tipos de população ou tipos de funções diferentes daqueles que a ocupam); sucessão (é o deslocamento completo dos antigos moradores que são substituídos por um novo grupo de população, ou a substituição de um tipo de utilização de um terreno por um outro ); descentralização (tendência para o deslocamento de populações e de funções de menor poder competitivo - à medida que as áreas centralizadas atingem um máximo da sua capacidade funcional - para as áreas periféricas); rotinização ou fluidez (é um movimento diário de ida e volta da população entre o seu local de residência e os locais de trabalho, de comércio, de diversão, etc.).
ORGANIZAÇÃO SOCIAL. Partindo da constatação de que os membros e os grupos de uma sociedade são unidos por um sistema de relações de obrigação, isto é, por uma série de deveres e direitos (privilégios) recíprocos, aceites e praticados por eles, a organização social refere-se aos sistemas de relações de obrigação que existem entre os grupos que constituem determinada sociedade. Distingue-se da estrutura social que se refere à colocação e posição de indivíduos e de grupos dentro desse sistema de relações de obrigação (Brown e Barnett).

P
PADRÕES CULTURAIS. Conjunto de complexos culturais. O conceito de padrão implica maior integração e inter-relação dos elementos como unidade semi-independente, num todo (veja COMPLEXOS CULTURAIS).

PAPEL. É o padrão de comportamento esperado e exigido de pessoas que ocupam determinado status (veja STATUS). Portanto, as maneiras de comportar-se, esperadas de qualquer indivíduo que ocupe certa posição (status), constituem o papel associado com aquela posição.
PARENTESCO. Reconhecimento social e expressão do vínculo genealógico, tanto consanguíneo quanto por afinidade.
PESQUISA. Investigação sistemática levada a efeito no universo real: sempre se orienta pelas teorias anteriores (veja TEORIA) e se esforça em relacionar com elas, logicamente, todas as novas descobertas e invenções, verificando, assim, o alcance da teoria anterior, modificando-a ou rejeitando-a (Delorenzo).
PESSOA SOCIAL. Indivíduo humano socializado e possuidor de status e papéis.
PLANEAMENTO SOCIAL. Intervenção do Estado ou do poder público na organização da sociedade. Exige uma ordem de prioridades, de acordo com as necessidades. Geralmente especifica várias limitações de tempo à sua realização, da mesma forma que indica métodos de execução, inclusive a distribuição de recursos apropriados. É sectorial, diferindo, portanto, da planificação, que é global.
PODER. Capacidade que um indivíduo ou grupo de indivíduos tem de provocar a aceitação e o cumprimento de uma ordem.
POVO. Refere-se a um agrupamento humano com cultura semelhante (língua, religião, tradições) e antepassados comuns; supõe certa homogeneidade e desenvolvimento de laços espirituais entre si.
PRECONCEITO. Atitude social (veja ATITUDE) que surge em condições de conflito (veja CONFLITO) com a finalidade de auxiliar a manutenção do status ameaçado (veja STATUS).
PRESSÃO SOCIAL. Conjunto das influências que se exerce sobre os indivíduos ou grupos com o propósito de modificar a sua conduta, para conseguir certos objectivos claramente definidos. Com um sentido mais restrito, entende-se que é uma forma de opinião pública (veja OPINIÃO PÚBLICA), cujo peso se faz valer com frequência perante os funcionários públicos ou os corpos legislativos, para levar a cabo determinadas acções a respeito de problemas sociais (veja PROBLEMAS SOCIAIS) concretos (Watson).
PROBLEMA SOCIAL. É considerado como um problema de relações humanas que ameaça seriamente a própria sociedade ou impede as aspirações importantes de muitas pessoas. Um problema social existe quando a capacidade de uma sociedade organizada, para ordenar as relações entre as pessoas, parece estar falhando (Raab e Slznick).
PROCESSO SOCIAL. Qualquer mudança ou interacção social (veja INTERACÇÃO) em que é possível destacar uma qualidade ou direcção contínua ou constante. Produz aproximação - cooperação, acomodação, assimilação (veja COOPERAÇÃO, ACOMODAÇÃO, ASSIMILAÇÃO) - ou afastamento - competição, conflito (veja COMPETIÇÃO, CONFLITO).
PROCESSO DE TRABALHO. Designa geralmente as relações do homem com a natureza e é denominado também de relações técnicas de produção ou processo de produção.
PROPRIEDADE. Consiste nos direitos e deveres de uma pessoa (o proprietário) ou de um grupo que se ergue contra todas as demais pessoas ou grupos, no que concerne a certos bens escassos (Davis). Por conseguinte, o direito de propriedade refere-se tanto a coisas concretas, objectos palpáveis, quanto a coisas impalpáveis, e apresenta três tipos distintos: o direito de uso, o direito de controle e o direito de disposição.
PÚBLICO. Conjunto de indivíduos em que: a) é praticamente igual o número de pessoas que expressam e recebem opiniões; b) a organização da comunicação pública permite uma resposta imediata e efectiva a uma opinião publicamente expressa; c) a opinião, formada através dessa discussão, encontra possibilidades de transformar-se em acção efectiva, mesmo contra o sistema de autoridade vigente, se necessário; d) a instituição de autoridade não tem penetração: o público é, portanto, mais ou menos autónomo nas suas acções.

Q

R
RELAÇÕES DE PRODUÇÃO. As actuações do homem sobre a natureza (processo de trabalho – veja PROCESSO DE TRABALHO -, processo de produção ou relações técnicas de produção) não são isoladas: na produção e distribuição necessárias ao consumo, o homem relaciona-se com outros seres humanos, sob uma forma social historicamente determinada, originando as relações de produção concretas dessa época.
RELIGIÃO. Constitui um sistema unificado de crenças e práticas relativas a coisas sagradas, isto é, a coisas colocadas à parte e proibidas – crenças e práticas que unem, numa comunidade moral única, todos os que as adoptam (Durkheim).
REVOLUÇÃO. Mudança brusca e profunda na estrutura social (veja ESTRUTURA SOCIAL) pelo seu alcance velocidade. Pode ser ou não acompanhada de violência e desorganização temporária. O essencial na revolução é a mudança brusca e não a violência que muitas vezes a acompanha.
S

SANÇÕES. A palavra "sanções" tem duplo sentido. Em primeiro lugar, e de uso mais comum, "aplicar sanções" significa aplicar penalidades por determinadas condutas que violem disposições legais, regulamentos, usos ou costumes, ou criar restrições e proibições que cerceiam a liberdade de conduta. Num segundo sentido, entendeu-se por "sanção" qualquer forma de aprovação de um acto ou forma de conduta determinados, ou a aprovação com que se ratifica a validez de algum acto, uso ou costume.
SECTORES DA ECONOMIA. Sector primário: abrange as actividades rurais como agricultura, pecuária e indústrias extractivas; sector secundário: corresponde às actividades industriais, indústria de transformação; sector terciário: inclui todos os serviços, comércio, bancos, transportes, seguros, educação, etc.; sector quaternário: engloba as actividades digitais, informática, multimédia, telecomunicações.
SÍMBOLO. Por sua forma e natureza os símbolos evocam, perpetuam ou substituem, em determinado contexto, algo abstracto ou ausente.
SINCRETISMO. Processo de fusão de elementos ou traços culturais, dando como resultado um traço ou elementos novos (veja TRAÇOS CULTURAIS).
SISTEMA SOCIAL. Uma pluralidade de indivíduos que desenvolve interacções (veja INTERACÇÕES), segundo normas e significados culturais compartilhados.
SOCIALISMO. Em sua essência, o socialismo é muito mais um conceito económico que político; baseia-se no princípio da propriedade pública (colectiva) dos instrumentos materiais de produção. Diferentemente do que ocorre numa economia de mercado (veja CAPITALISMO), o capital das empresas não é propriedade privada, mas pertence à colectividade, representada pelo Estado. Na realidade, o socialismo não pressupõe a abolição total da propriedade privada, mas somente a dos meios de produção (bens de capital), mantendo-se a propriedade individual dos bens de consumo e de uso. Por outro lado, no sistema socialista, inexiste o capital particular, auferidor de lucros, em função do que é accionada toda a economia de mercado: o estímulo que dinamiza a economia deverá ser o progresso, assim como o desejo colectivo de alcançar níveis elevados de bem-estar económico e social. As decisões sobre o objecto, o volume e os preços da produção não são da alçada do administrador de empresa, mas constituem metas estabelecidas no planeamento governamental.
SOCIALIZAÇÃO. Processo pelo qual ao longo da vida a pessoa humana aprende e interioriza os elementos sócio-culturais do seu meio, integrando-os na estrutura da sua personalidade sob a influência de experiências de agentes sociais significativos, adaptando-se assim ao ambiente social em que deve viver (Rocher).

SOCIEDADE. Estrutura formada pelos grupos principais, ligados entre si, considerados como uma unidade e participando todos de uma cultura comum (Ficher).
SOCIOLOGIA. Estudo científico das relações sociais, das formas de associação, destacando-se os caracteres gerais comuns a todas as classes de fenómenos sociais, fenómenos que se produzem nas relações de grupos entre seres humanos.
SOLIDARIEDADE. Condição do grupo que resulta da comunhão de atitudes (veja ATITUDES) e de sentimentos, de modo a constituir o grupo em apreço uma unidade sólida, capaz de resistir às forças exteriores e mesmo de tornar-se ainda mais firme em face de oposição vinda de fora (Pierson).
SOLIDARIEDADE MECÂNICA. Característica da fase primitiva da organização social que se origina das semelhanças psíquicas e sociais (e, até mesmo, físicas) entre os membros individuais. Para a manutenção dessa igualdade, necessária à sobrevivência do grupo, deve a coerção social, baseada na consciência colectiva (veja CONSCIÊNCIA COLECTIVA), ser severa e repressiva. O progresso da divisão do trabalho faz com que a sociedade de solidariedade mecânica se transforme.
SOLIDARIEDADE ORGÂNICA. A divisão do trabalho, característica das sociedades mais desenvolvidas, gera um novo tipo de solidariedade, não mais baseado na semelhança entre os componentes (solidariedade mecânica), mas na complementação de partes diversificadas. O encontro de interesses complementares cria um laço social novo, ou seja, um outro tipo de princípio de solidariedade, com moral própria, e que dá origem a uma nova organização social - solidariedade orgânica. Sendo seu fundamento a diversidade, a solidariedade orgânica implica uma maior autonomia, com uma consciência individual mais livre.
STATUS. É o lugar ou posição que a pessoa ocupa na estrutura social (veja ESTRUTURA SOCIAL), de acordo com o julgamento colectivo ou consenso de opinião do grupo. Portanto, o status é a posição em função dos valores sociais correntes na sociedade. Pode apresentar-se como status legal e/ou social. Status legal é uma posição caracterizada por direitos (reivindicações pessoais apoiadas por normas) e obrigações (deveres prescritos por normas), capacidades e incapacidades, reconhecidas pública e juridicamente, importantes para a posição e as funções na sociedade. Status social: abrange características da posição que não são determinados por meios legais. Portanto, difere do status legal por ser mais amplo e abarcar outras características de comportamento social além das estipuladas por lei. Além de legal e social, os status podem ser atribuídos ou adquiridos. Status atribuído: é independente da capacidade do indivíduo; é-lhe atribuído mesmo contra a sua vontade, em virtude do seu nascimento. Status adquirido: depende do esforço e do aperfeiçoamento pessoal. Por mais rígida que seja a estratificação de uma sociedade (veja ESTRATIFICAÇÃO) e os numerosos status atribuídos, há sempre a possibilidade de o indivíduo alterar o seu status através de habilidade, conhecimento e capacidade pessoal. Esta conquista do status deriva, portanto, da competição (veja COMPETIÇÃO) entre pessoas e grupos, e constitui vitória sobre os demais. Outras formas de status são: Status principal, básico ou chave (é o status mais significante para a sociedade, já que as pessoas possuem tantos status quantos forem os grupos de que participam); status posicional (aparece quando determinados aspectos - família, educação, ocupação e rendimento - e alguns índices exteriores - modos de falar, maneiras de se portar etc. - caracterizam um indivíduo como representante de determinado grupo ou classe social, sendo portador de certo prestígio. Portanto, é a posição social atribuída pelos valores convencionais correntes na sociedade ao grupo ou categoria - veja CATEGORIA - do qual o indivíduo é um representante); status pessoal (é a posição social real determinada pelas atitudes e comportamentos daqueles entre os quais o indivíduo vive e se movimenta, fazendo com que pessoas, com idêntico status posicional, tenham, mercê das suas qualidades particulares, diferentes status pessoais)..
SUPERORGÂNICO. Abrangido pelas Ciências Sociais, tem seu início justamente quando os estudos físicos (inorgânicos) e biológicos (orgânicos) do homem e de seu universo terminam. O superorgânico é observado no mundo dos seres humanos em interacção: linguagem, religião, filosofia, ciência, tecnologia, ética, usos e costumes e outros aspectos culturais e da organização social.
SUPRA-ESTRUTURA. Divide-se em dois níveis: o primeiro, a estrutura jurídico-política, é formado pelas normas e leis que correspondem à sistematização das relações de produção já existentes (veja RELAÇÕES DE PRODUÇÃO); o segundo, a estrutura ideológica (filosofia, arte, religião etc.), justificativa do real, é formado por um conjunto de ideias de determinada classe social (veja CLASSE SOCIAL) que, através da sua ideologia (veja IDEOLOGIA), defende os seus interesses.

T
TABU. Designa imposições (principalmente proibições) de mérito, apresentadas como inquestionáveis, isto é, de cuja origem e validade não é licito indagar. Encontra-se na base das religiões ágrafas, nas quais inexistem esforços de justificação racional. Por vezes, essas imposições coincidem com preconceitos, conduzindo à ordem social ou a práticas higiénicas, mas não se imagina, mesmo nesses casos, qualquer fundamento de ordem lógica.
TEORIA. Consiste num sistema de proposições ou hipóteses (veja HIPÓTESES) que têm sido constatadas como válidas (ou plausíveis) e sustentáveis.
TIPO IDEAL. As construções de tipo ideal fazem parte do método tipológico criado por Max Weber que, até certo ponto, se assemelha ao método comparativo. Ao comparar fenómenos sociais complexos o pesquisador cria tipos ou modelos ideais, construídos a partir de aspectos essenciais dos fenómenos. A característica principal do tipo ideal é não existir na realidade, mas servir de modelo para a análise de casos concretos, realmente existentes.
TOTEM. Animal, planta ou objecto do qual deriva o nome de um grupo ou clã (veja CLÃ) e que se constitui supostamente em seu ancestral ou está relacionado de maneira sobrenatural com um antepassado. Sobre o totem recai tabu alimentício (veja TABU) e manifestam-se atitudes especiais.
TOTEMISMO. Forma de organização social e prática religiosa que supõe, de modo típico, uma íntima associação entre o grupo ou clã (veja CLÃ) e o seu totem (veja TOTEM).
TRAÇOS CULTURIAIS. A menor parte ou componente significativo da cultura (veja CULTURA).
TRADIÇÃO. Aspectos culturais, materiais e espirituais, transmitidos oralmente de geração em geração, através de hábitos, usos e costumes (veja USOS).
TRANSCULTURAÇÃO. Processo de difusão e infiltração de complexos ou traços culturais de uma para outra sociedade ou grupo cultural; troca de elementos culturais (veja TRAÇOS e COMPLEXOS CULTURAIS).
TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS. Constituem etapas de mudança social (veja MUDANÇA SOCIAL). Apresentam as seguintes formas: I. Transformação definida e contínua - processo. II. Transformação definida e contínua numa direcção específica: a) determinada quantitativamente, com relação à magnitude - crescimento; b) determinada quantitativamente, em relação a uma diferenciação estrutural ou funcional - evolução; c) determinada quantitativamente de acordo com a sua concordância com um padrão de valores - progresso; d) determinada em relação a outro objecto ou sistema, segundo a sua compatibilidade no seio de um processo comum - adaptação (Maciver e Page).


U
USOS. Normas de conduta colectiva; não são consideradas obrigatórias.
UTOPIA. Designa o regime social, económico e político que, por ser perfeito e ideal, não pode ser encontrado em nenhum lugar.

V
VALOR. Consiste em qualquer dado que possua um conteúdo empírico acessível aos membros do grupo e um significação com relação à qual é, ou poderá ser, objecto de actividade (Thomas).
VIZINHANÇA. Significa contacto, interacção (veja CONTACTO e INTERACÇÃO) e intercâmbio entre pessoas que se conhecem: é uma área em que os residentes se dão pessoalmente, trocam diversos artigos e serviços e, de modo geral, desenvolvem certas actividades conjuntas.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

08. PEQUENO DICIONÁRIO DE ECONOMIA.

PESQUISADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.economiabr.net/dicionario/economes_a.html


A
Ação: Documento que indica ser seu possuidor o proprietário de uma fração do capital de uma sociedade. Se o capital de uma sociedade deve ser subscrito por várias pessoas, ele é dividido em frações iguais, o que permite a cada uma subscrever segundo suas disponibilidades e sua vontade.

Ação Endossável: Ação que pode ser transferida mediante simples endosso no verso da cautela.
Ação Ordinária: Ação que tem características de conceder a seu titular o direito de voto em assembléia da sociedade.

Ação Preferencial: Ação que dá ao seu possuidor prioridade no recebimento de dividendos, ou em caso de dissolução da empresa, no reembolso do capital. Não dão direito a voto nas assembléias da sociedade.

Agente Econômico: Indivíduos, grupos de indivíduos ou organismos que constituem, do ponto de vista dos movimentos econômicos, os centros de decisão e de ações fundamentais.
Ágio: Importância que o comprador paga a mais sobre o valor nominal de um título.

Ajuste Fiscal: É a tentativa do Governo federal de gastar menos do que arrecada.

Alavancagem: Termo que designa o efeito de melhoria provocado pelo endividamento na rentabilidade do patrimônio líquido de uma empresa.

Amortizações: São pagamentos de dívidas contraídas por empresas brasileiras e pelo próprio Governo junto a instituições financeiras no mercado internacional.

Análise Econômica: Aplicação à realidade econômica do método científico de decomposição em elementos mais facilmente compreensíveis que o todo, visando a inseri-los em um esquema explicativo

Arbitragem Cambial: É a operação de compra de uma quantidade de moeda local e na venda de outra quantidade de moeda estrangeira, de tal forma que, aplicando-se a paridade entre elas, obtenha-se equivalência

Atividade Econômica: Conjunto de atos pelos quais as pessoas satisfazem às suas necessidades, através da produção e troca de bens e de serviços.
Ativo: Conjunto de bens e créditos que formam o patrimônio de um sujeito econômico.

Ativos não Financeiros: Compreendem os ativos fixos e os ativos circulantes. Os primeiros participam de vários ciclos de produção, enquanto os últimos são consumidos ou transformados num ciclo específico de produção ou de distribuição.

Aval: Ato pelo qual uma terceira pessoa, distinta do sacado, do sacador e dos endossantes, garante o pagamento de um título na data de seu vencimento.


... economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros economia Ágio Ajuste Fiscal Alavancagem Atividade Econômica Ativos não Financeiros




Bacharel em Ciências Econômicas:

É o profissional que exerce as funções de economia e finanças, com formação superior em Ciências Econômicas.

Balança Comercial:

É o item mais importante das contas externas. Registra todas as exportações e importações feitas por empresas no Brasil. No início dos anos 90, essa conta registrava consecutivos superávites, ou seja, as exportações superavam as importações. Com a abertura econômica, a balança passou a ter déficits.

Balança de Capital:

Conta estatística que recapitula a movimentação do ativo e do passivo, ocorrida entre um país e o resto do mundo, no decurso de um determinado período.

Balanço de Transações Correntes:

É o saldo da balança comercial (exportações menos importações) e de serviços como pagamento de juros da dívida externa.

Banco Central do Brasil:

É uma autarquia federal criada com a finalidade de fiscalizar as instituições financeiras. Dentre as muitas atribuições importantes do BACEN está o de regulador das políticas monetária e creditícia do Governo, administrar as reservas internacionais e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional..

Banco Mundial :

Criado em 1944, o Banco Mundial rege, ao lado do Gatt (que deu origem à Organização Mundial de Comércio), o sistema financeiro internacional..

Banda Cambial:

É a banda ou limite determinado pelo Governo para a flutuação do real frente ao dólar. O sistema brasileiro foi adotado em março de 1995.
BBC:

Bônus do Banco Central. Papel com taxas prefixadas com prazo mínimo de 28 dias. Os bancos dizem qual a taxa que querem para comprar o papel e o Banco Central aceita ou não. Serve para fazer política monetária.
BID:

BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO. É uma instituição internacional, com sede em Washington-EUA, voltada para o auxílio financeiro e o desenvolvimento da infra-estrutura de países emergentes.

Bens e Serviços:

Produtos da atividade econômica, elementos constitutivos da produção.

Blue Chip :

Ação de grande liquidez e tradição, muito procurada no mercado de ações pelos investidores tradicionais e de grande porte BNDES:

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL. É uma empresa de propriedade integral do governo brasileiro, responsável pela execução de sua política de crédito de longo prazo.

Bolsa de Valores:

Associação civil sem fins lucrativos, cujos objetivos básicos são:

manter local ou sistema de negociação eletrônico adequados à realização, entre seus membros, de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários; preservar elevados padrões éticos de negociação; e divulgar as operações executadas com rapidez, amplitude e detalhes..

Bonificação:

Ações distribuídas gratuitamente aos acionistas, em decorrência de aumento de capital realizado por incorporação de reservas.

Bradies:

Papéis da dívida externa de países em desenvolvimento, renegociados de acordo com as regras do Plano Brady. O plano tem esse nome em referência ao ex-secretário do Tesouro Americano, Nicholas Brady. O reescalonamento baseou-se na emissão de títulos para substituir a dívida externa desses países. Na conversão foi aplicado um desconto no valor dos empréstimos.

Break Even Point:

Ponto de equilíbrio entre receita e despesa. A partir do break even point as receitas da empresa geram, proporcionalmente, um lucro maior.


... Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point Balança Comercial Balança de Capital Banco Mundial Banda Cambial Blue Chip Break Even Point




Caderneta de Poupança:

Conta em estabelecimento bancário que oferece remuneração mensal, em juros e correção monetária, para os estoques manetários ali depositados.

Câmbio Comercial:

É a cotação do dólar usada para o fechamento dos contratos de exportação e importação. O câmbio comercial também registra as operações de empréstimos de empresas no exterior, investimentos estrangeiros diretos, as entradas e saídas dos investimentos estrangeiros em renda fixa e nas bolsas de valores..

Câmbio Fixo:

Um sistema de câmbio em que o Banco Central de um país estabelece um valor fixo para a paridade entre a moeda local e o dólar. Esse sistema funciona na Argentina e em Hong Kong.

Câmbio Flutuante:

É o mercado através do qual saem as remessas de lucros das multinacionais para o exterior. O câmbio flutuante também inclui operações de empréstimos e o comércio de jóias e pedras preciosas.

Câmbio Paralelo:

É o mercado que existe quando o país não tem uma política de câmbio 100% livre.

Capacidade de Endividamento:

Em economia empresarial, é a aptidão que uma empresa demonstra para captar recursos tendo por base a sua estrutura financeira. No plano da análise financeira especificamente, convencionou-se que uma empresa que apresente a relação capital próprio/ativo permanente< 0,5 se encontra no limite de sua capacidade de endividamento.

Capacidade de Financiamento:

É a denominação dada ao saldo da conta de capital de um agente, quando este figura como aplicação ou seja, no ativo.

Capacidade Instalada :

É o potencial de produção de determinado setor da economia. Dizer que a indústria está trabalhando com 79,04% da sua capacidade é o mesmo que dizer que está com 20,96% de sua capacidade de produção ociosa.

Capital de Giro:

Parte do capital utilizada para o financiamento dos ativos circulantes da empresa e que garante uma margem de segurança no financiamento da atividade operacional.

Capitalismo:

Sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e sua utilização com fins lucrativos. Por extensão regime fundamentado na dissociação entre os proprietários dos meios de produção, que os utilizam com o objetivo de lucro, e os trabalhadores, que efetivamente realizam a produção mediante o pagamento de um salário que remunera sua força de trabalho.

Carga Tributária:

É o esforço fiscal do governo. O montante de impostos arrecadados no país. A carga é medida em percentual do PIB. No Brasil, a arrecadação de impostos representa cerca de um terço das riquezas produzidas no país.

Carga Tributária:

Documento emitido por um banco, autorizando um cliente a retirar quantia especificada junto a uma sucursal ou representante desse banco..

Cartel:

Acordo realizado entre empresas independentes umas das outras, com o objetivo de limitar ou suprimir os riscos da concorrência.

Chash Flow :

É o fluxo de caixa, as previsões e o registro do movimento de entrada e saída de dinheiro de uma empresa, órgão governamental ou mesmo de uma família.

Caução:

Compromisso assumido por uma pessoa de tomar a si a responsabilidade de cumprir uma obrigação subscrita por outra pessoa, no caso desta falhar. O beneficiário da caução é normalmente chamado devedor principal.

C-Bonds:

Título da dívida externa brasileira mais negociados no mercado internacional.
CC5:

São as contas correntes mantidas por pessoas físicas e jurídicas que não residem no Brasil. Em momentos de crise, grande parte dos recursos saem por essas contas CDI:
CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO.

São uma espécie de Certificado de Depósito Bancário (títulos que os bancos lançam para captar dinheiro no mercado). A sua função é transferir dinheiro de um banco para outro. COFECON:

CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA. É uma autarquia federal criada por lei com a finalidade de disciplinar e normatizar o exercício da profissão de economista, em todo território nacional.
CMN:

Conselho Monetário Nacional.

É o principal órgão do Sistema Financeiro Nacional, criado pela Lei 4.595 de 1964. Determinada a sua competência quanto a ser órgão disciplinador do Mercado de Capitais pela Lei 4.728 de 14 de julho de 1965, o Conselho Monetário Nacional também substitui o Conselho da Superintendência da Moedas e do Crédito (SUMOC), e tem como finalidade formular a política da moeda e do crédito.

Commodities:

Títulos correspondentes a negociações com produtos agropecuários, metais, minérios e outros produtos primários nas bolsas de mercadorias. Estes negócios se referem a entrega futura de mercadorias, mas não significa necessariamente que há movimento físico de produtos nas bolsas. O que se negocia são contratos Conjuntura:

Elementos constitutivos da situação econômica de um setor, de um ramo de atividade, de uma região ou de um país em um determinado momento.

Conta de Serviços:

Além das receitas e despesas com viagens internacionais, registra também os gastos sobre a dívida, a contratação de fretes e seguros e as remessas de lucros e dividendos das empresas brasileiras.

Conta Turismo:

Mostra os gastos de brasileiros em viagens internacionais e as receitas obtidas pelo país quando estrangeiros visitam o Brasil.

Contra-Cheque:

É a denominação carioca do recibo de salário.

Convênio:

Ato administrativo que permite a liberação do recurso previsto no OGU. Quando o Governo vai, por exemplo, financiar uma obra em um município, assina um convênio com o prefeito.
COPOM:

Comitê de Política Monetária do BACEN, é o órgão que decide a política da taxa de juros.
CORECON:

CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA: É uma autarquia federal criada por lei com a finalidade de fiscalizar o exercício da profissão de economista, no âmbito de sua jurisdição estadual. Expede a carteira de identidade profissional e zela pelo cumprimento do Código de Ética do Economista.

Corporativismo:

Sistema que confere papel de direção e poder regulamentador a sindicatos únicos( patronais ou de trabalhadores), constituídos por profissão.

Crash:

Denominação dada a uma forte queda nas bolsas de valores. Por extensão desastre financeiro.

Critério de Desempenho:

São as metas do acordo com o FMI pelas quais o Brasil é avaliado. O descumprimento destas metas significa a interrupção dos repasses das parcelas de empréstimos e necessidade de nova renegociação.
CVM:

Comissão de Valores Mobiliários.

Tem por finalidade a fiscalização e a regulação do mercado de títulos de renda variável, tendo, entre outras as atribuições de assegurar o funcionamento eficiente e regular os mercados de bolsa e balcão, e proteger os títulos de valores mobiliários e os investidores do mercado.

Custeio:

São as chamadas despesas do dia-a-dia do Governo. As despesas necessárias para que possam funcionar os ministérios, departamentos e órgãos da administração pública. No OGU, essas despesas aparecem com o nome de “outras despesas correntes”. Não entram aí as despesas com o folha de pagamento.


... Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM Caderneta de Poupança Câmbio Comercial Câmbio Paralelo Capacidade Instalada Capital de Giro Carga Tributária Chash Flow Caução Commodities COPOM




Day Trade :

É a compra e venda de ações ou títulos no mesmo dia. Nas negociações com ações, as operações de day trade só podem ser efetuadas no mercado futuro e no mercado de opções, vedadas mo mercado à vista.

Debentures:

Título que representa empréstimo a uma S.A, rendendo juros e correção monetária e garantido pelo ativo da empresa e com preferência para o resgate sobre quase todos os outros débitos. Pode ser emitido em duas modalidades: nominativa- endossável, e em dois tipos; simples ou debênture conversível em ações..

Dealer:

É a instituição financeira que tem linha direta com o BACEN. Uma espécie de clube fechado. Por esse privilégio, a instituição dealer têm algumas obrigações, como transmitir ao mercado financeiro as comunicações do BACEN sobre leilões, juros, etc. E apresentar lance em todos os leilões de títulos. Esse clube tem periodicamente instituições entrando e outras saindo. A lista de instituições dealers não está formalizada mas o mercado sabe quem são elas.

Default:

Calote, no jargão do mercado financeiro.

Déficit Comercial:

Reflete a diferença entre o que o país arrecadou com as exportações e o que gastou com as importações. Quando o resultado é negativo (as importações são maiores que as exportações) denominamos déficit comercial. Se o resultado positivo chamamos de superávit comercial.

Déficit em Conta Corrente:

É o resultado das transações comerciais do país como o mundo (incluindo as exportações e as importações), mais os serviços e as chamadas transferências unilaterais. Reflete a quantia, em dólares, que falta ao Governo para quitar seu saldo negativo na balança comercial. Inclui ainda outros custos, como o de seguros, fretes marítimos e os demais gastos do comércio externo.

Déficit Nominal :

É o conceito de déficit público que, além das receitas e despesas, inclui os gastos com o pagamento de juros da dívida pública. No caso do Brasil, ao final de 1998, esse déficit supera os 8% do PIB.

Déficit Previdenciário :

É a diferença entre o que o Governo arrecada com a contribuição do funcionalismo público e o que paga através de benefícios aos servidores públicos ativos e inativos.

Déficit Primário :

É o resultado das contas públicas que inclui o Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central.

Deflação:

É a variação negativa dos preços da economia. Significa a produção e o consumo decrescentes de bens e serviços produzidos num país. Constante, conduz à diminuição e ao agravamento do padrão de vida das pessoas e à recessão.

Derivativos:

São os mercados futuros e de opções, que viabilizam as operações de hedge. Operam preços futuros de ações, Índice Bovespa, dólar, ouro, juros e mercadorias agrícolas. Uma empresa que tem dívidas em dólar, e teme aumentos na cotação da moeda, compra contratos no mercado futuro para se proteger da oscilação. Se no fim do prazo, o dólar subir, a empresa recebe a quantia para comprar a moeda no novo preço.

Demanda:

Quantidade de um bem ou serviço que pode ser adquirida por um preço definido, em um dado mercado, durante uma unidade de tempo determinada.

Depressão:

Fase do ciclo econômico, característica das economias capitalistas, marcada pela diminuição da produção, uma tendência à baixa dos preços e ao aumento do desemprego..

Desconto:

Quantia deduzida do valor nominal de notas promissórias, letras de Câmbio e duplicatas, quando são pagas antes do prazo estipulado. A mais frequente operação de desconto é a realizada pelos bancos, que recebem por um preço menor as duplicatas emitidas por uma empresa contra seus clientes.

Despoupança:

Fato de transformar uma poupança em consumo..

Deságio:

É o desconto no preço de um título. Se o papel vale R$1mil na data de resgate, o investidor compra por R$ 950 e ganha a diferença, além dos juros e correção monetária ou correção cambial.

Dívida Externa :

É o total das dívidas com credores externos do Governo, incluindo estados, municípios e estatais.

Dívida Mobiliária:

É o volume de títulos que o Governo emitiu e vendeu ao mercado.

Dívida Pública:

Tudo o que o Governo gasta com empréstimos e emissões de títulos.

Dividendo:

Parcela dos lucros de uma de capitais, atribuída a cada acionista Dotação Orçamentária :

A quantia determinada no OGU, para atender a cada despesa.

Down Jones :

Índice da Bolsa de Nova York, criado em 1986. Representa a rentabilidade do grupo de ações mais movimentadas diariamente no pregão.

Draw Back :

É uma isenção de imposto para importação feita com o objetivo de industrializar o produto no país e posteriormente exportá-lo.

Dumping:

É a prática desleal de preços abaixo do custo no comércio internacional.


... Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping Day Trade Debentures Déficit Comercial Déficit Nominal Déficit Previdenciário Deflação Derivativos Dívida Externa Dívida Mobiliária Dívida Pública Draw Back Dumping




Economia:

“A economia é a ciência que se preocupa com o estudo das leis econômicas que devem ser seguidas para que seja mantida em nível elevado a produtividade; melhorado o padrão de vida das populações e empregados corretamente os recursos escassos”. (Paul Anthony Samuelson) sobre o estudo da trilogia clássica formação, distribuição e consumo de riquezas, substituída contemporaneamente pela dicotomia escassos recursos e necessidades ilimitadas.

Economista:

É o profissional que exerce as funções de economia e finanças, com formação superior em Ciências Econômicas e registro no CORECON.

Endosso:

Aposição, pelo portador de um título comercial à sua ordem, de sua assinatura no verso do título, para transferir a um terceiro o crédito representado.

Empenho:

Antes de efetivamente fazer a liberação de recurso previsto no OGU, o Governo empenha (reserva) no Tesouro o recurso.

Enxugar o Mercado:

Retirar dinheiro com a venda de títulos. é como passar um rodo no mercado.

Estabilidade Econômica:

Reúne três objetivos básicos, em que a atuação da Política Econômica é de importância vital: 1) manutenção do pleno emprego; 2) estabilidade geral de preços; 3) equilíbrio do balanço internacional de pagamentos.

Estagflação:

Situação econômica caracterizada pela conjunção de uma tendência à estagnação ou recessão seguida de inflação.

Estagnação:

Pode ser compreendida como um fator resultante da demanda em particular( investimento, exportação, consumo, etc.), ou da atividade econômica em geral, e, portanto da produção.

Expansão:

Situação de uma economia, em que os volumes da produção e da demanda apresentam índices de crescimento.


... Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista Estabilidade Econômica Estagflação Estagnação Endosso Economia Economista





FED:

Federal Reserve.

É o Banco Central dos Estados Unidos. É a partir da atuação do FED, que sobe ou desce as taxas de juros no mercado americano, cuja tendência outros países acompanham.
FEF:

Fundo de Estabilização Fiscal.

É o dinheiro retido pela União que deixa de ser repassado aos estados e municípios. E que deixa de ser aplicado em determinados gastos como manda a constituição.
FMI:

Fundo Monetário Internacional.

Criado em 1944, pelo Acordo de Bretton Woods, é o organismo financeiro da Organização das Nações Unidas-ONU, com sede em Washington-EUA, para corrigir desequilíbrios no balanço de pagamentos dos países-membros que possam comprometer o equilíbrio do sistema econômico internacional. Geralmente, o auxílio do FMI incorre em medidas econômicas ortodoxas de equalização fiscal e cortes de gastos públicos.
FOB:

Abreviação utilizada nos contratos de comércio marítimo internacional, que estipula que o preço da mercadoria transacionada cubra todas as despesas de transporte até o porto de embarque, bem como todos os direitos e taxas incidentes( sobre a mercadoria para poder ser posta a bordo.

Fundos de Investimento:

Organismos de coleta de poupança e de aplicação, em que o capital variável é aberto ao público, e o valor dos títulos possuídos por cada participante é determinado pela relação entre o total do ativo e o número de quotas, e não diretamente pelo mercado.

Fusão:

Ocorre quando duas companhias decidem unir seus negócios. Muitas vezes, as ações das duas empresas são trocadas por papéis de uma terceira empresa, resultando da fusão.



G
G-7:

É o nome dado à reunião periódica (três vezes por ano) dos sete países mais ricos: Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e Inglaterra, Itália e Canadá, com o objetivo de discutir assuntos relevantes e decidir, se for o caso, uma ação coordenada de ajuda aos países mais pobres. O G-7 se reuniu pela primeira vez em 1975, por iniciativa do então primeiro-ministro alemão Helmut Schimidt, e do presidente francês à época, Valéry Giscard.
GAP:

Representa um hiato nas cotações de ações. É um intervalo na cotação do preço de uma determinada ação, onde não foram registrados negócios naquele intervalo de preços.

Goodwill:

Conjunto dos elementos não- materiais provenientes de fatores tais como reputação, relação com clientes e fornecedores, localização, etc, que contribuem para a valorização de um estabelecimento comercial.

Go Around:

É um leilão informal ou secundário de títulos públicos. Descreve o processo pelo qual a mesa de negociação do BACEN pede que seus dealers (bancos autorizados a agir em seu nome) obtenham cotações de compra e venda. Pode haver aviso desses leilões por telefone do BACEN para os bancos ou, mais freqüentemente, pela rede de computadores do BACEN.

H

Hedge:

São operações destinadas à proteção do investidor que quer reduzir o risco de suas aplicações.

Hiperinflação:

É o aumento insistente de preços da economia. é tido também como um descontrole geral de preços. Segundo alguns conceitos, a hiperinflação se caracteriza quando a taxa mensal de inflação atinge 50%.

Holding:

É a empresa que detém o controle acionário de outra empresa, ou de um grupo de empresas subsidiárias.

Hot Money:

Capital de curto prazo, que se desloca de um país para outro e, consequentemente, de uma divisa à outra, com fins especulativos,(dinheiro quente).

I
IBV:

Indice da Bolsa de Valores.

É o índice que mede a variação diária dos preços das ações mais negociadas na Bolsa de valores. Se ele apresentar, no dia, mais alto que o anterior significa que os investidores tiveram lucro e, se apresentar mais baixo, que tiveram prejuízo.
IBGE:

Instituto Brasilleiro de Geografia e Estatistica. É uma importante empresa pública criada com o propósito básico de apresentar estudos e acompanhar as variações de contas macroeconômicas, tais como desemprego, custo de vida, inflação, etc.
IGP-10:

Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A metodologia de cálculo é idêntica à do IGP-M. Mede a variação dos preços entre os dias 11 do mês anterior e o dia 10 do mês de referência.
IGP-DI:

Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem metodologia idêntica à do IGP-M. Considera a variação dos preços dentro do mês de referência.
IGP-M:

Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) é uma referência do mercado financeiro. Mede o comportamento dos preços entre famílias do Rio e de São Paulo, com renda mensal de um a 33 salários mínimos. é apurado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. É formado por três taxas: Índice de Preços por Atacado (IPA) - que corresponde a 60% do IGP-M; Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - que responde por 40% do IGP-M total; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) - que é 10% do IGP-M.

Incorporação:

É a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outras que lhes sucedem em todos os direitos e obrigações.
INPC:

Índice Nacional de Preços ao Consumidor . É calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considera a variação dos preços em 11 regiões: Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Belém, Fortaleza, Salvador, Recife e Goiânia. Tem como base o orçamento de famílias com renda mensal entre um e oito salários mínimos.
IIF:

Institute of International Finance.

Organização que representa os maiores 200 bancos privados do

mundo.
ICOTERMS:

Regras internacionais para a interpretação dos termos comerciais.

Indexação:

Ato que consiste em ligar o valor de um capital ou de um rendimento à evolução de uma variável de referência ( preço, produção, produtividade, por exemplo).

Inflação:

Fenômeno geral de ajuste, por meio monetário, das tensões existentes em um conjunto socioeconômico, e que é caracterizada pela alta do nível geral dos preços e pela depreciação da moeda.

Interbancário:

É o mercado em que são feitas as operações entre os bancos. O Banco Central atua nesse mercado para regular a quantidade de dinheiro do sistema financeiro. Para isso, ele toma ou empresta recursos a uma determinada taxa de juros. Se o objetivo é reduzir os juros ele empresta dinheiro, aumentando a oferta de reais.

Inundar o Mercado:

É oferecer dinheiro aos bancos a juros baixos e, com isso, estimular uma redução das taxas de juros em geral.

Insider:

É o investidor que tem acesso às informações de uma determinada empresa, antes de se tornarem conhecidas do mercado.

Inversões Financeiras:

São os repasses de recursos para outras contas ou fundos do OGU, tais como os repasses constitucionais (fundos dos estados e municípios) ou aqueles feitos para estatais das quais o Governo detém a maioria do capital social.

Investimentos:

São as despesas novas que o Governo pretende fazer no país com vistas ao desenvolvimento: estradas, ferrovias, eletrificação rural, saneamento, etc. No OGU, entram, junto com as inversões financeiras, como o nome de “outras despesas de capital”.
IOF:

Imposto sobre Operações Financeiras.

Imposto que incide sobre as remunerações de todas as atividades bancárias e financeiras, com exceção dos juros propriamente ditos.

IPC- Fipe:

O índice de Preços ao Consumidor é calculado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da USP (Universidade de São Paulo) e considera a variação dos preços na capital paulista.
IPC- RJ:

Considera a variação dos preços na cidade do Rio de Janeiro. é calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e toma por base os gastos de famílias com renda de um a 33 salários mínimos IPCA:
O índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE, mede a variação da inflação nas famílias com rendimentos de até 40 salários mínimos mensais.


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J

Joint- Venture :

Um empreendimento conjunto. Associação entre empresas ou entre países, sob a forma de capital, trabalho ou recursos naturais. Literalmente uma associação com aventura.

Juros Futuros:

São os contratos negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) em que os investidores apostam na tendência das taxas no futuro.


K

Know- How :
Saber fazer uma coisa. Acervo tecnológico ou de recursos humanos de uma empresa, um país ou uma pessoa.


L
LBC:

Letra do BACEN. Papel com taxa pós-fixadas que rende a taxa Selic (média do over).

Lance:

Preço oferecido pelos representantes das sociedades corretoras em público pregão, para a compra ou venda de um lote de ações.

Lastro:

Depósito em ouro que serve de garantia ao papel-moeda. Nas operações do nosso mercado financeiro, lastro são os títulos dados em garantia de uma operação de open market.

Leasing:

Modalidade de crédito profissional formada por um contrato de locação de equipamentos mobiliários ou imobiliários, acompanhado de uma promessa de venda ao locatário.
LDO:

Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Lei que estabelece as regras da elaboração do OGU. Define, por exemplo, qual o percentual que será gasto com investimentos, ou como os recursos serão distribuídos pelos vários estados e municípios. A LDO é aprovada pelo Congresso no primeiro semestre do ano para balizar a votação do OGU no segundo semestre.

Leilão Primário:

É a venda de títulos públicos, com publicação de edital, para todo o mercado. é também chamado de leilão formal.

Leilão Secundário:

Pode ser chamado de leilão informal. É a venda de títulos apenas para algumas instituições financeiras, que depois podem repassar a outras.

Letra de Câmbio:

Título comercial, através do qual um credor, chamado de emitente, ordena que o devedor, ou sacado, pague no prazo indicado uma importância precisa a uma terceira pessoa designada, a beneficiário.

Libor:

É a taxa de juros cobrada sobre os empréstimos em moeda estrangeira e que vigora no mercado financeiro internacional de Londres.

Liberalismo:

Liberalismo econômico, doutrina que afirma que o melhor sistema econômico é o que garante o livre jogo das iniciativas individuais dos agentes econômicos. veja mais

Liquidez:

É o volume de dinheiro que circula no mercado. Se a liquidez é alta, é porque há muito dinheiro circulando pelas instituições financeiras. Se ela é apertada, é porque falta dinheiro e os juros sobem.
LTN:

É equivalente ao BBC-Bônus do BACEN. Tem juros prefixados e prazo máximo de 28 dias. Serve para cobertura de déficit orçamentário do Governo.

Macroeconomia:

É a análise que procura garantir a manutenção do pleno emprego dos recursos disponíveis dos sistemas econômicos. Ocupa-se ainda das condições necessárias ao desenvolvimento econômico bem como de seus significados, custos e benefícios. Procura também determinar as causas e os efeitos da inflação e das elevações gerais dos níveis de preços como um todo. veja mais

Marketing:

Estudo do mercado que visa a planejar possíveis lançamentos de produtos em um futuro próximo ou distante( prospectivos),e que leva em consideração as necessidades existentes ou possíveis, e as perspectivas de pesquisa e de adaptação da empresa.

Matemática Financeira :

Dentre várias definições, “é a ciência que estuda o dinheiro no tempo” (Lawrence J.Gitman). O conhecimento de matemática financeira é indispensável para compreender e operar nos mercados financeiro e de capitais, e atuar em administração financeira com baixos tempo e custo de decisão.

Meio de Pagamentos:

São os recursos considerados imediatamente disponíveis para a

população. É medido através do dinheiro em poder do público, mais os

depósitos à vista nos bancos comerciais, inclusive o Banco do

Brasil.

Mercado Futuro:

É o mercado onde se pode comprar e vender a futuro. Você compra ou vende ações hoje, e a liquidação, isto é, o pagamento e a entrega dos papéis ocorre numa data futura pré-fixada.

Mercado de Opções:

A opção de compra de ações é um tipo de contrato que garante ao seu titular o direito de comprar um lote de ações a um preço fixado nesse contrato, durante um prazo determinado. A contraparte do contrato, o lançador, assume o compromisso de vender o lote ao preço fixado, até a data do vencimento, se o titular deseja exercer seu direito.

Mercado Negro :

Situação fictícia de cotação ou de negociação antecipada de um título, antes de seu lançamento oficial na bolsa.

Metas de Inflação:

São os percentuais que o Governo irá estipular para a variação da taxa de inflação. A intenção do Governo brasileiro é que as metas sejam semestrais, segundo um índice de custo de vida do IBGE previamente selecionado. Este modelo de controle de inflação por metas denominado “inflation target” existe em vários países, entre eles a Nova Zelândia e a Inglaterra.

Metas Indicativas:

Ao contrário das metas quantitativas, não precisam ser alcançadas para liberação de empréstimos nos acordos assinados com o FMI. Portanto, são metas mais flexíveis.

Metas Quantitativas :

São as metas acertadas com os diretores do FMI e expressas em reais e não em percentuais. é o caso do superávit primário do setor público, por exemplo, que é fixado em milhões de reais.

Microeconomia:

É um processo teórico elaborado com vistas a determinar as condições gerais de equilíbrio da economia a partir do comportamento dos agentes econômicos individuais - produtores e consumidores. Em tal sentido, pode também ser considerada como um ramo tradicionalmente ligado à ideologia do individualismo e do liberalismo. veja mais

Minibanda:

É um intervalo dentro da banda cambial mais larga em que o BACEN atua junto ao mercado financeiro comprando e vendendo moeda.

Modelo:

Representação formalizada num sistema de equações, formando um conjunto coerente de relações entre os fenômenos econômicos.

Monetarismo:

Corrente teórica que atribui à moeda um papel determinante nas flutuações econômicas, seus adeptos defendem a teoria quantitativa da moeda e suas implicações. veja mais

Monopólio:

Situação de um mercado em que não existe concorrência na oferta:

só se apresenta um único vendedor. Sempre que existe um único comprador, a teoria econômica utiliza, atualmente o termo monopsônio, ou monopólio do comprador.

Moratória:

Disposição que suspende o pagamento num prazo fixado por lei ou por força de um contrato.

Nota do Bacem - Série Especial.

É um papel corrigido pela variação do dólar comercial. Tem juros de 6% ao ano além da correção cambial. Prazo mínimo de três meses. Esse título é vendido com deságio sobre o valor nominal, o que aumenta sua rentabilidade.
NBC-F:

Nota do Bacem - Corrigida pela variação do Dólar Flutuante. Destina-se à proteção do investidor de uma desvalorização brusca da moeda nacional.

Nota Promissória:

Documento emitido pelo devedor, que se obriga a pagar o seu credor, ou a sua ordem, uma determinada importância, numa data de vencimento definida.
NTN:

Nota do Tesouro Nacional.

É um papel que têm várias destinações. Pode ser para cobrir rombos do Orçamento da União ou até para troca de dívida externa (em dólares) por dívida interna. Tem várias séries, cada uma com um tipo de correção: cambial, inflação, TR, TJLP, etc.

O

Oferta:

Colocação à disposição do mercado de bens ou serviços. Por extensão: volume de bens e serviços colocados assim à disposição da demanda.

Oferta Monetária :

Conjunto de créditos formados pelas disponibilidades monetárias e quase monetárias.

Offshore:

Denominação dada às compras feitas pelo governo americano no exterior, no âmbito de sua política de ajuda internacional ( em inglês, literalmente: ao largo, ultramar) A expressão também designar as plataformas petrolíferas em alto-mar, termo se aplica às sociedades quando são implantadas fora do(s), país(es) de origem de seus dirigentes.
OGU:

Orçamento Geral da Nação.

Lei aprovada pelo Congresso Nacional, que detalha todos os gastos que o Governo está autorizado a fazer durante o ano. É uma lei autorizativa. Ou seja, o Governo pode gastar até o limite determinado, mas não preciso gastar tudo o que está previsto. Por isso, é que o Governo pode, em caso de crise, fazer cortes nas despesas do OGU: dívida, custeio, investimentos, salários e Previdência.

Oligopsônio:

Situação de um mercado em que a concorrência é imperfeita do lado da demanda, devido à presença de um número muito limitado de compradores.

Opção:

Contrato negociado no mercado financeiro, que dá direito, mediante o pagamento imediato de um prêmio, de comprar ou vender ativos financeiros à prazo.

Open Market:

Técnica de intervenção do banco central no mercado monetário através da compra e venda de títulos.

Orçamento:

Previsão limitadora das quantias monetárias que devem ser utilizadas como despesas e receitas, ao longo de um período determinado, por um indivíduo ou por uma sociedade.

Organicismo:

Doutrina elaborada por Schaeffle e Rodbertus, que compara o sistema econômico a um ser vivo.

Ato pelo qual uma terceira pessoa, distinta do sacado, do sacador e dos endossantes, garante o pagamento de um título na data de seu vencimento.


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Padrão Monetário:

Valor, ou matéria, convencionalmente adotado com base do sistema monetário de um ou de vários países, e em relação ao qual serão definidos os outros tipos de moeda, e particularmente as unidades monetárias.
P/L:

Índice Preço/Lucro.

É o quociente da divisão do preço da ação. Assim, o P/L é o número de anos que se levaria para reaver o capital aplicado na compra de uma ação, através do recebimento do lucro gerado pela empresa.
PAR:

Valor de uma ação idêntico ao oficial ou nominal.

Paraíso Fiscal:

Zona econômica onde a regulamentação fiscal e monetária das atividades bancárias é leve, ou até inexistente (ex. Suíça, Panamá, Luxemburgo, etc.).

Participação nos Lucros:

Fração dos lucros de uma sociedade, a serem distribuídos, além da parte proveniente do primeiro dividendo e, eventualmente, dos juros, destinada ao conselho de administração ou ao conselho fiscal a título de remuneração complementar.

Passivo:

Contrapartida do ativo, no balanço de um sujeito econômico. Compreende basicamente as obrigações a pagar, isto é, as quantidades que a empresa deve a terceiros: títulos à pagar, contas à pagar, fornecedores, salários à pagar, impostos à pagar, hipotecas à pagar, etc.

Patente:

Documento emitido pelo governo e concedido a um inventor ou a seus representantes, a fim de proteger seus direitos de propriedade e de exploração de uma invenção de caráter industrial.
PEA:

População Economicamente Ativa.

O contingente de trabalhadores brasileiros com carteira assinada, em torno de 45 milhões de pessoas. É a base de cálculo da taxa de desemprego medida pelo IBGE.

Penhor:

Bem móvel pertencente a um devedor e entregue a seu credor para assegurar a liquidação de sua vida.
PIB:

Produto Interno Bruto.

É a soma de todos os bens e serviços produzidos no País durante o ano. É comum também utilizar o PIB como padrão de medida para outras contas públicas. Por exemplo, o déficit público atingiu R$32,5bilhões ou 7,27% do PIB.

Prime Rate:

Depois da Libor( ou talvez tanto quanto ela) é a taxa de juros mais importante da economia mundial, pois é cobrada pelos bancos americanos de seus principais clientes. Assim, a Libor e a Prime sempre andam juntas. São primas.

Política Econômica:

É também conhecida como Economia Normativa. São as ações práticas do governo, com a finalidade de condicionar, balizar e conduzir o sistema econômico, no sentido de que sejam alcançados um ou mais objetivos econômicos, politicamente estabelecidos. Aplica, para melhor condução da ação econômica, os desenvolvimentos elaborados pela Teoria Econômica.

Política Monetária:

Controle da quantidade de dinheiro em circulação no mercado e que permite definir as taxas de juros.


Poupança:

Destino dado aos rendimentos monetários não utilizados para consumo, seja por entesouramento, aplicação ,empréstimo ou para investimento direto futuro.

Poupança Agregada:

Poupança bruta, variação antes descontadas as amortizações sofridas pelo valor do patrimônio ao longo do período considerado. Poupança líquida- poupança bruta deduzida da amortização do ativo fixo.

Preço:

Independente de seu valor de uso objetivo e de seu valor subjetivo de satisfação, o preço de um bem ou de um serviço só existe na medida em que se situa dentro de uma relação de troca( em espécie na medida em que se situa dentro de uma relação de troca( em espécie, preço relativo, ou em moeda, preço monetário), isto é , na medida em que produtor e usuário final possam ser diferentes.

Premio:

Indenização previamente combinada que o comprador a prazo de um valor em bolsa paga ao vendedor no dia da liquidação, em caso de desistência de uma operação já contratada.

Produção:

Criação de um bem ou de um serviço adequado para a satisfação de uma necessidade.

Produção Interna:

Conjunto dos bens e serviços produzidos pela economia nacional, em território nacional, qualquer que seja a nacionalidade dos produtores.

Produto Nacional:

Agregado que reúne o conjunto dos produtos dos diversos ramos de uma economia nacional durante um determinado período ( um ano).

Protecionismo:

Doutrina, teoria ou política econômica que preconiza-ou põe em prática, um conjunto de medidas que favorecem as atividades domésticas e penalizam a concorrência estrangeira





Raider:

Pessoa física ou jurídica que se torna adquirente de sociedades sem a concordância de seu conselho de administração, utilizando a técnica da oferta pública de compra.

Recessão:

Ocorre quando o volume de riqueza que um país produz (PIB) diminui em relação ao que produziu no ano anterior. Geralmente precedida pela deflação, é um período de crise e transição entre uma época de prosperidade e outra de depressão econômica.

Recompra:

É ocompromisso assumido por uma instituição financeira de tornar a comprar o título negociado, em uma data futura, antes do vencimento do título.

Redesconto:

É um dos instrumentos de política monetária utilizado pelo banco central para regular o sistema de liquidez do sistema bancário. Ë utilizado quando os bancos comerciais, apesar de todas as suas previsões de caixa, necessitam de reforço caixa ou ficam a descoberto na compensação de cheque. Nestes casos o banco emite uma nota promissória a favor do Banco Central e recebe um crédito em sua conta de depósito no Banco do Brasil.

Regime Cambial:

É a política de câmbio que prevê uma banda para a flutuação do real frente ao dólar.

Regime Econômico:

Características institucionais que determinam, no âmbito de um sistema econômico, as condições de organização prática do funcionamento da economia.

Remuneração:

O que é percebido por um indivíduo, ou por uma coletividade, como fruto do capital ou da remuneração do trabalho.

Renda Nacional:

Agregado representativo do fluxo dos recursos nacionais em bens e serviços, gerados ao longo de um determinado período. Inclui salários, rendimentos de profissionais liberais, lucros privados e lucros obtidos por empresas públicas, juros, aluguéis e receitas provenientes de arrendamento.

Renda Per Capita :

Resultado da divisão do montante total da renda tributável pelo número de pessoas, em economia, indicador usado para medir o grau de desenvolvimento de um país.

Renda Prefixada :

É o rendimento que o investidor fica sabendo no ato da aplicação quanto vai ganhar e quando terá o seu dinheiro de volta. É a aplicação “corte certeza sem surpresa”.

Renda Pós-fixada:

É o rendimento que paga correção monetária no período da aplicação mais juros(% ano), sobre o valor corrigido da aplicação. Nesta aplicação o investidor só fica sabendo qual será o seu rendimento no vencimento do título.

Reservas Internacionais:

Constituídas pelos dólares que entram no país via investimentos diretos, empréstimos, financiamentos e captações. Para serem usados, esses dólares são trocados por reais junto aos bancos. Os reais vão para a economia e os dólares ficam com o BACEN. As reservas em dólares precisam ser suficientes para quitar todas as dívidas do país com o mercado internacional.

Risco:

Elemento de incerteza que pode afetar a atividade de um agente ou o desenrolar de uma operação econômica.

Rolagem da Dívida Pública:

É o refinanciamento de papéis emitidos para cobrir rombos no Orçamento do Governo. Nas contas do Tesouro Nacional, o aumento dos juros tem impacto negativo (aumento); e a diminuição dos juros tem impacto positivo (diminuição) na dívida pública.

Salário Mínimo:

Menor salário fixado por lei, a fim de garantir aos assalariados das categorias menos favorecidas um rendimento correspondente ao mínimo vital, definido em relação a um determinado meio social.

Saldo em Transações Correntes:

É o resultado de todas as operações do país com o exterior. Nessa conta, estão incluídas as receitas e despesas da balança comercial (exportações e importações), da conta de serviços (juros, viagens internacionais, transportes, seguros, lucros e dividendos, serviços diversos) e das transferências unilaterais. O Brasil tem um déficit nas contas externas (as despesas superam as receitas).

Sazionalidade:

É a denominação do período do ano com maior atividade de determinado setor da economia. A indústria tem maior nível de atividade nos meses de setembro e outubro, quando a produção aumenta para atender às encomendas do comércio para as vendas de Natal.

Serviços:

Prestações de assistência ou realização de tarefas que contribuem para a satisfação das necessidades individuais ou coletivas, de outro modo que não seja pela transferência da propriedade de um bem material.

63 Caipira :

São recursos captados junto a instituições financeiras no exterior para serem repassados para a produção agro industrial brasileira. Antes de ser usado para financiar a produção, o dinheiro pode ser aplicado no mercado financeiro em títulos públicos federais.

Setor Público Não Financeiro:

É representado pelas empresas públicas federais, estaduais e municipais, exceto bancos, distribuidoras de títulos, corretoras e demais companhias com permissão para atuar no mercado financeiro. Ou seja, reúne as principais empresas públicas, excluindo as instituições financeiras.
SISBACEM:

É o Sistema de computadores do BACEN. É nele que são registradas saídas e entradas de dólares do país e por onde são feitos vários avisos, entre eles a liquidação de instituições financeiras, etc.

Sistema Econômico:

Conjunto de instituições jurídicas e sociais afins, em que são empregados certos meios técnicos, organizados em função de determinadas causas dominantes, para assegurar a realização do equilíbrio econômico.

Socialismo:

Doutrina que preconiza a organização de uma sociedade igualitária, livre das relações de exploração entre as classes sociais, e que assegura a primazia do interesse coletivo sobre os individuais. Sistema e regime que, pelos seus princípios defendem este objetivo.

Sociedade:

Entidade jurídica, instituída por um contrato, que reúne várias pessoas que se obrigam a empregar em comum valores, bens, ou trabalho, com finalidade lucrativa.

Split:

É o desdobramento de ações, se diz que uma ação dará um split, quando a empresa irá distribuir uma certa quantidade de papéis para cada um existente.
SPREAD:

Margem bancária adicionada à taxa aplicável a um crédito, o spread é variável conforme a liquidez e as garantias do tomador , o volume do empréstimo e o prazo de resgate.

Stand By:

Acordo entre o FMI e um país membro, autorizando este a efetuar, durante um certo período e por um valor determinado, retiradas do Fundo, em divisas.

Superávit Primário do Setor Público:

Se caracteriza quando o Governo consegue que sua arrecadação total supere suas despesas, descontados os gastos com juros e correção monetária de dívidas. Alguns bons exemplos destas despesas são o pagamento de funcionários públicos e aposentados ou os gastos com fornecedores.

Superávit Secundário de Caixa:

Se caracteriza quando o investidor (institucional ou pessoa física) consegue que sua receita líquida supere suas despesas. A poupança, medida em percentual nas empresas como margem de contribuição, é direcionada para investimentos com taxas de retorno compatíveis com as necessidades futuras de caixa.

Swap:

Troca feita entre moedas diferentes e efetuada entre bancos por meio de um jogo cruzado de escrituras, com concordância prévia e cláusula de resgate ( venda com promessa de recompra). Saca-se sobre um crédito, e o direito ao saque é reconstituído em seguida, em curto espaço de tempo


...


Taxa Básica:

Taxa de juro anual fixada por um banco, que serve de referência para o cálculo das diferentes condições oferecidas por esse banco.

Taxa de Juros:

É o custo do dinheiro no mercado. O BACEN é o órgão regulador da política de juros. Quando a taxa de juros está alta é sinônimo de falta de dinheiro no mercado. Ao contrário, quando está baixa, é porque está sobrando dinheiro no mercado. A taxa de juros é um dos mais importantes indicadores de política monetária.

Taxa Over:

Veja TAXA SELIC.

Taxa SELIC

É a taxa que reflete o custo do dinheiro para empréstimos bancários, com base na remuneração dos títulos públicos. Também é conhecida como taxa média do over que regula diariamente as operações interbancárias.
TBAN:

É o teto das taxas de juros no mercado. nas operações entre instituições financeiras. O percentual é fixado pelo COPOM.
TBC:

Taxa Básica de Juros do BACEN.

É o piso das taxas de juros no mercado. O percentual é fixado pelo COPOM.

Tendência:

Movimento de longa duração que afeta a evolução de um fenômeno.

Teoria Quantitativa da Moeda:

Teoria segundo a qual o nível dos preços é determinado pela quantidade de moeda em circulação, e pela sua velocidade de circulação.

Títulos Públicos:

São papéis lançados pelo Governo, podendo ser do Tesouro Nacional ou do BACEN.

Títulos do BACEN:

Emitidos com o objetivo de fazer política monetária, ou seja, controlar o volume de dinheiro em circulação no sistema financeiro.

Títulos do Tesouro Nacional:

São papéis emitidos principalmente para cobrir rombos no OGU.
TJLP:

Taxa de juros de longo prazo. É a taxa utilizada pelo governo na correção de seus papéis. É também utilizada como indexador básico de contratos de financiamento do BNDES.

Transação:

Todo ato por meio do qual uma unidade econômica manifesta sua participação na vida econômica.

Transações Correntes:

São as operações do Brasil com o exterior, incluindo receitas obtidas com exportações de mercadorias; gastos com importação; pagamentos de juros da dívida externa; seguros e fretes; e transferências unilaterais.

Transferências Unilaterais:

Conta composta por todas as doações e remessas de dinheiro para o país não relacionadas com operações comerciais, como o dinheiro mandado por brasileiros que moram no exterior.

Tribunal de Contas:

Tribunal, no âmbito da administração das finanças públicas, encarregado do controle das contas das coletividades locais.



Underwriters:

Instituições financeiras altamente especializadas em operações de lançamento de ações e debêntures no mercado primário.

Usura:

Prática que consiste em cobrar taxas de juros superiores às habituais ou às permitidas por lei, por ocasião de um empréstimo.

Utilidade:

Qualidade daquilo cujo uso é apreciado pelo agente econômico. A noção de utilidade é uma das noções elementares da economia, como a de valor ; porém, seu conteúdo tem sido analisado de modo diverso por sucessivas teorias, sendo seu vínculo com o valor diferentemente apreciado.

V

Valor Nominal:

É o valor da ação, mencionando na carta de registro de uma empresa.

Valores Disponíveis:

Conjunto da liquidez ou dos títulos de crédito da empresa que podem ser rapidamente convertidos em moeda.

Variável:

Grandeza suscetível de variar de maneira própria ou em função de outras variáveis. Em estatística descritiva, característica quantitativa, discreta ou contínua.

Viagem Internacional:

É um dos itens que compõem a conta de serviços. Do lado da despesa, são registrados os gastos de turistas brasileiros no exterior com passagens, cartões de crédito, hospedagem e ainda dólares levados para viagens. Do lado da receita, são contabilizadas as mesmas despesas que os turistas estrangeiros realizam no Brasil.

Viés ou Erro Sistemático:

Distorção sistemática entre a medida de uma variável estatística e o valor real da grandeza a estimar. A introdução de um viés no cálculo estatístico pode estar ligada quer a imperfeição ou deformação da amostra que serve de base para a estimativa, quer ao próprio método de avaliação.

Volatilidade:

Sensibilidade da cotação de uma ação ou de um portfólio às variações das cotações da bolsa.

Z

Zona de Livre Comércio:

Conjunto dos países que organizam entre si a livre circulação das mercadorias produzidas nos seus territórios.

Zona Franca:

Área de um país onde, por decisão dos governantes, são permitidas reduções alfandegárias e, freqüentemente, concedidos benefícios fiscais, por um certo período de tempo.

Zona Monetária:
Conjunto constituído em seguimento a um acordo formal ou em conseqüência de um estado de fato, por um grupo de países ou territórios, que observam regras particulares nas suas relações monetárias e conferem à moeda do principal destes países um papel essencial nos pagamentos internos da zona e com o resto do mundo.